É incrível a capacidade do BozoNero de incendiar a imagem do Brasil pelo mundo. O presidente francês, Emmanuel Macron, solicitou debater sobre a destruição da Amazônia no próximo encontro do G7. Outros líderes de calibre como a chanceler alemã, Angela Merkel, Justin Trudeau, primeiro-ministro canadense e o irlandês, Leo Varadkar, apoiam a decisão.
E não para por aí. Líderes mundiais, personalidades, esportistas e artistas clamam por ajuda em defesa da maior floresta do planeta. O papa Francisco cobra aos líderes mundiais a tarefa de salvar a Amazônia. Na realidade, nenhuma pessoa em sã consciência e de boa fé destrói um patrimônio imaterial da humanidade.
A destruição da Amazônia é um crime proporcional as suas dimensões. Temos impactos socioambientais irreversíveis. Podemos perder incontáveis espécies, biomas, povos amazônicos e infinitas perdas. a destruição da Amazônia colocou o Brasil na mira dos países mais rejeitados no mundo. Na era da sustentabilidade e compromisso socioambiental, qual investidor – a não serem os sugadores, parasitas- vai querer colocar dinheiro em um país incendiário de florestas?
Tal política suicida vai custar caro ao Brasil. Podemos perder mercados internacionais com sanções impostas pelos outros países que não podem ser compradas com dinheiro de “emendas parlamentares”. Bolsonaro precisa se situar no campo minado que ele mesmo vem construindo. É o destino de uma nação que está em jogo!
Defender a Amazônia é um ultimato para esta e todas as gerações do Brasil.
Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Se concorda, compartilhe!