“Na minha visão, o Bahia precisa estar aberto pra negociar com investidores. Temos dialogado com investidores que têm interesse, mas a atual direção precisa ser maleável e ouvir as propostas”, diz Mauro Cardim.
Ele avalia que a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) já é uma realidade no futebol brasileiro. Cruzeiro e Botafogo deram o ponta pé inicial na Série A e, segundo ele, serão seguidos por outras instituições tradicionais espalhadas nas demais divisões. “O Bahia não pode e não deve ficar para trás desse novo contexto, mas para isso acontecer o processo deve ser pautado pela certeza da máxima que o Bahia é um clube do povo”, avalia o empresário Mauro Cardim.
“O Bahia precisa discutir o futuro e isso passa pelo processo de investimento. Observe o exemplo do Atlético-MG, que apesar de não ser uma SAF conta com o investimento de empresários. Lá a direção entendeu que o processo de fortalecimento do clube passa pela abertura do mesmo”, disse.
Recentemente, Mauro Cardim revelou que tem conversado com investidores estrangeiros que estão em busca de um clube nordestino. Contudo, o empresário diz que é necessário que a atual direção do clube esteja acessível.
“Estamos na série B. São necessárias ações e união para sair dessa situação. É o que a torcida do Bahia merece”, ponderou Cardim.