O Brasil foi um país monárquico e se tornou república em 1889 segundo historiadores, mas há uma pergunta: Seria mesmo o Brasil uma república ou só uma forma de monarquia ainda disfarçada? Esta pergunta norteia uma reflexão perante a cultura e o modelo econômico implantado no país desde tempos de outrora na história quando os colonos invadiram o Brasil, pois neste momento existem grandes distorções nos livros de história onde muitos ainda hoje falam que quem descobriu o Brasil foram os europeus quando na verdade o território nacional já era habitado por nativos, os quais os colonos denominaram de índios.
Os símbolos da república, não indicam uma ruptura radical com o regime monárquico anterior, como foi o caso da França. Um exemplo claro disso é a bandeira nacional: as cores da bandeira imperial remetiam às cores dinásticas, na república, sua estrutura foi mantida, sendo acrescentado o lema “Ordem e Progresso”, o que atestava que os positivistas haviam conseguido impor sua interpretação no novo regime. Quanto ao Hino Nacional, a República não havia conseguido infundir uma nova versão, o povo tendo manifestado sua predileção pelo hino imperial. Quanto à alegoria da República, havia tentativas de representá-la por figuras femininas, demasiado próximas, no entanto, da Marianne francesa. A figura de Tiradentes tinha uma ressonância mais durável, porque permitia ligar várias dimensões da nação: a abolição da escravatura e a independência.
Ressalta-se que não há uma verdadeira abolição da escravatura tanto no âmbito econômico como na esfera sociocultural, em pleno ano de 2021 vivemos uma presente ideologia de raça e cor, onde cientificamente cor de pele não interfere no intelecto humano, já a questão de raça é outra distorção da realidade, viciada numa mídia de comunicação social controlada por poucos indivíduos e que se utilizam desses meios para valorar determinados grupos em detrimento de outros, sendo que somos todos iguais, independentemente de credo, cor ou etnia.
Portanto é preciso haver políticas públicas para sanar isto até um dia nos vermos como humanos, o que nos diferencia em um aspecto ou outro é apenas a tipagem sanguínea, que possui as seguintes variações: A+, B+, AB+, O+, A-, B-, AB-, O-, mas isso não faz um ser superior ou inferior a outro, o sangue é “vermelho” e corre em todas as veias, humanas e de outras espécies de animais “não racionais”.
Agradecimentos:
Ao professor
João Cesar Abreu de Oliveira
Mariano de Oliveira Carvalho
Maria das Graças Lima Batista
Romi Pereira
Professor da rede municipal de Poção Pernambuco e Serra Talhada.
Graduado em Geografia pela Universidade Regional do Cariri – URCA, especialista em ensino de geografia e história, filosofia e um curioso pelo comportamento humano e suas vivências.