O novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general da reserva Marcos Antônio Amaro, indicado pelo presidente Lula (PT), afirmou que pretende fazer uma reavaliação nas estruturas do órgão nos próximos dias. O objetivo da reestruturação, segundo Amaro, é blindar o governo de novos episódios como o do dia 8 de janeiro. O militar acredita que a pasta pode reassumir, pelo menos, parte das funções da segurança do chefe do Executivo, transferida no início do ano para uma nova secretaria subordinada diretamente ao gabinete presidencial.
Amaro foi convidado para integrar o comando do GSI pelo mandatário do Brasil, em uma reunião na manhã de quarta-feira (4), que contou também com a presença do ministro da Defesa, José Múcio. Após o convite, o novo ministro do GSI acompanhou o Alto Comando do Exército, realizado no início da tarde do mesmo dia.
O general se reuniu durante a tarde de quarta-feira com o jornalista Ricardo Cappelli, que ocupa a pasta de forma interina desde a saída de Gonçalves Dias, para discutir o funcionamento do GSI. Existe possibilidade de o novo ministro querer mexer na estrutura do ministério hoje composta por quatro secretarias.
O militar assumiu o cargo, após a exoneração do general Gonçalves Dias. Dias pediu demissão, no dia 19 de abril, após a divulgação de imagens dele durante os ataques do dia 8 de janeiro.