Novo ministro de Minas e Energia do governo Jair Bolsonaro (PL), Adolfo Sachsida já defendeu que mulheres ganham menos no mercado de trabalho pelo fato de engravidarem.
Em um dos trechos de falas polêmicas de Saschsiuda que têm circulado nas redes sociais, ele afirma que muito do que é chamado de discriminação no mercado de trabalho, na verdade, ele define como “comportamento racional” dos empresários porque mulher engravida e “falta mais para ir ao médico” do que os homens.
“É simplesmente o comportamento racional do empresário […] o custo de oportunidade da mulher é mais alto, porque ela é mais eficiente fora do mercado. Se o casal tiver um filho provavelmente é a mulher que vai cuidar do filho. Aí você vai dizer para mim: ‘Adolfo, mas o homem fica bêbado mais que a mulher? Fica. Então menos para o homem neste ponto. Mas também quem vai mais ao médico é a mulher, então, ela vai faltar mais para ir ao médico. O empresário está fazendo essas contas”, diz.
Em outro trecho, ele afirma que a licença maternidade de seis meses é algo “criminoso contra a mulher”. “Você dar uma licença maternidade de 6 meses para a mulher é mais ou menos como você chegar para um empresário e falar: ‘Não promova mulher porque, se ela engravidar, ela vai ficar seis meses fora da empresa’.”