No próximo domingo (2), os 1.948.154 votantes na capital baiana poderão escolher os 43 nomes que irão compor a Câmara Municipal de Salvador (CMS).
Diferentemente da votação para o Executivo, a escolha do Legislativo é proporcional – ou seja, o número de vagas na Câmara para um partido ou coligação é definido pelo quociente eleitoral.
Em 2012, última eleição para o legislativo da cidade, o quociente eleitoral foi de 30.003. Neste ano, no entanto, com a minirreforma eleitoral, o candidato a vereador tem que receber – pelo menos, 10% do quociente eleitoral em votos. Por exemplo, em 2012, apenas candidatos com no mínimo 3.003 votos estariam aptos a assumir uma cadeira na CMS.
De acordo com a Folha, na eleição proporcional, se um candidato recebe muitos votos, isso contribui para que seu partido conquiste mais vagas, o que pode ajudar a eleger outros candidatos da mesma sigla -é o efeito dos puxadores de votos. A exigência de um mínimo de votos busca cortar esse efeito.
Caso um partido conquiste, por exemplo, três cadeiras, mas só dois dos seus candidatos alcancem 10% do quociente em votos, a terceira vaga é redistribuída para o partido ou coligação com maior média.
EXPECTATIVA – em 2012, a população votante de Salvador era de 1.881.544. No entanto, 375.022 se abstiveram de votar – o que resultou num quociente de 30.003. Este ano, a população apta a votar na capital baiana é de 1.948.154. Caso os votos válidos se repitam, o ponto de corte ficará em 36.584 mil.
Logo, para ser vereador de Salvador, o candidato terá de ter, no mínimo, 3.658.