A Embasa esclarece que, devido às chuvas intensas que caíram na região metropolitana de Salvador, nos últimos dias, as bacias hidrográficas dos rios Ipitanga e Joanes encheram. Como nessas bacias existem barragens operadas pela empresa, foi necessário adotar procedimentos distintos, em cada uma delas, visando a segurança da estrutura dos respectivos reservatórios no cenário de cheia de cada rio.
No caso do rio Ipitanga, sempre que chove e o rio enche, as comportas da barragem Ipitanga 1 são abertas. Desde que começou a chover na semana passada, as comportas dessa barragem foram abertas e a vazão de água que sai delas é menor do que a vazão da própria calha do rio que passa pelo bairro de São Cristóvão. A Embasa não comunicou a abertura das comportas de Ipitanga 1 à Defesa Civil de Salvador, porque a barragem não atingiu nível de alerta e, porque a vazão liberada pelas comportas de Ipitanga não são determinantes para provocar alagamentos nas áreas a sua jusante.
No caso do rio Joanes, quando a barragem Joanes 2 começou a encher com as chuvas intensas desta semana, a Embasa, cumprindo procedimento padrão de segurança da barragem, abriu três de suas quatro comportas de forma gradativa à medida que o nível do reservatório ia aumentando. Ontem (21) pela manhã, como a barragem Joanes 2 atingiu nível de alerta, foi preciso abrir a quarta comporta e avisar à Defesa Civil de Lauro de Freitas, Camaçari e Simões Filho, municípios que ficam a jusante desta barragem, pois, por conta da vazão da água liberada, haveria alagamentos nas áreas ribeirinhas.
Hoje (22), o nível de Joanes 2 baixou e saiu do nível de alerta e os técnicos da Embasa iniciaram o fechamento gradativo das comportas desta barragem.
Em resumo, a Embasa cumpriu os procedimentos de prevenção de risco na operação das barragens Ipitanga 1 e Joanes 2 diante das enchentes dos rios Ipitanga e Joanes. Vale ressaltar que as duas barragens funcionam como amortecedores de enchentes nas áreas ribeirinhas a jusante. No entanto, quando a enchente ultrapassa a capacidade de amortecimento dessas barragens, é preciso liberar a água do rio para evitar risco de acidentes com impactos muito piores.
O sistema de barragens utilizadas atualmente pela Embasa para abastecer a capital baiana, que estão situadas na Região Metropolitana de Salvador (RMS), são as barragens Joanes 1 e 2, Ipitanga 1 e 2. Elas são responsáveis por garantir cerca de 35% da produção de água tratada distribuída em Salvador.
Débora Ximenes
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