Mesmo com a aproximação do ano eleitoral e após o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) intensificar as críticas pela indefinição da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em torno da disputa da Prefeitura de Salvador em 2024, o petista garantiu, nesta segunda-feira (16), que não irá sucumbir a qualquer pressão.
“Olha, o clima de sábado foi outro. Pela primeira vez a gente está chamando uma reunião pra discutir uma construção sem passar por cima de nada. Eu não vou fazer isso. Se alguém tem a expectativa de que eu vou fazer, como outros grupos fazem, botar um nome de cima abaixo, eu não vou fazer”, disse o chefe do Executivo baiano ao comentar a reunião do conselho político, realizada no fim de semana.
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Ao apontar o sucesso da reunião, Jerônimo lembrou ainda que o encontro contou com a participação do MDB, representado pelo próprio irmão de Geddel, o presidente de honra do partido, Lúcio Vieira Lima. “Eu acho que vai chegar uma hora que nós vamos ter que tomar uma decisão no coletivo. A minha eleição foi assim, o meu trabalho de governo tem sido assim. O MDB estava na reunião, o Lúcio estava na reunião, e ele sabe como é que nós construímos o ambiente. Não foi fazer uma reunião pra outra reunião não”, argumentou o petista, lembrando que foi a primeira vez que seu grupo reuniu as lideranças de Salvador, incluindo o PP, na figura do deputado Niltinho, que representou parte da bancada da sigla que integra sua base.
“Agora é tirar os critérios, mobilização pra poder chegar na hora certa, com tranquilidade. Eu não vou ficar abafado por qualquer análise crítica que não seja aquela que tava lá.”
