A deputada federal Lídice da Mata (PSB) relembrou o momento em que foi descartada, no jogo de alianças para a disputa eleitoral em 2018, para tentar se reeleger ao Senado Federal. Na ocasião, na chapa na qual o ex-governador Rui Costa (PT) foi reeleito, para a Casa Alta, disputaram na coalizão governista o senador Jaques Wagner (PT), que se recandidatava ao cargo, e, no lugar de Lídice, entrou o atual senador Ângelo Coronel (PSD).
Segundo a parlamentar, ela ficou magoada com a situação, conforme descreveu na edição desta segunda-feira (28), no videocast “MetroPod”, mas focou em sua campanha para a Câmara Federal, na qual se saiu vitoriosa em 2018 e, mais recentemente, em 2022.
“Isso me marcou, claro, eu sou um ser humano. Me magoou. Eu perdoei? Não, não perdoei. Não há perdão, o que há é a continuidade da vida. Não pode ficar também em uma posição de ressentimento. Todo exemplo que eu vi na política de político que passou a ter como centro o ressentimento e a vingança não deu certo”, destacou.
Ainda de acordo com a deputada, ninguém se desculpou após ter sido deixada de lado, mas seguiu com a sua vida política mesmo assim, fazendo parte do mesmo grupo político. “Ninguém pediu desculpa por nada (…) Eu continuei, muita gente ganhou aposta e muita gente perdeu aposta, que dizia que eu não me elegeria deputada federal. Alguns diziam que eu não me elegeria síndica de prédio”.