“A sociedade está pagando o pato da FIESP”, lembra Naide.
Na audiência pública nesta quinta-feira (30) contra a Reforma da Previdência (PEC 287/2016) na Câmara Municipal de Lauro de Freitas a presidenta, vereadora Naide Brito, lembrou que “a sociedade está pagando o pato da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo)”. A Fiesp durante o processo do golpe inflou um pato de 20 metros, e espalhou 5.000 patinhos amarelos em frente ao Congresso na campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff.
A justificativa do governo federal para a reforma é que a Previdência registra rombo crescente, em 2016, o déficit do INSS chegou aos R$ 149,2 bilhões (2,3% do PIB). Para Naide é simples resolver “basta cobrar as dívidas que os grandes empresário tem com a União”. Segundo a Revista Carta Capital só o empresário e diretor da Fiesp, Laodse de Abreu Duarte, deve para o país R$ 6,9 bilhões. A dívida é maior que a de 18 estados brasileiros, como Bahia e Pernanbuco.
Além dessa PEC que propõe idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentar, com pelo menos 25 anos ininterruptos de contribuição e obrigação de contribuir por 49 anos, o governo golpista de Michel Temer com ajuda da Câmara Federal, traz ainda a Lei da Terceirização que permite a precarização do trabalho, retira dos trabalhadores direitos adquiridos e acaba com os concursos.