Primeira mulher a presidir o PSOL Bahia tem ampla experiência administrativa e de organização partidária
Integrante do Coletivo Independentes, Elze Facchinetti, foi eleita no 7° Congresso Estadual do partido, no dia 12 de setembro
Foi a partir de sua atuação como produtora cultural, que se aproximou da política partidária. É uma das fundadoras do Movimento Artivistas, que mobiliza a classe artística, em defesa das políticas culturais. Ainda durante o primeiro governo Dilma, atuou em projetos de inclusão social e foi nesse período que ingressou no PSOL. Em 2016 elegeu-se secretária de organização da Executiva Municipal de Salvador, para, no ano seguinte, ocupar a segunda tesouraria Estadual e em 2019 assumir o cargo de secretária de organização da sigla na Bahia.
Seu perfil organizacional fez com que se destacasse em diversas funções no partido, passando a ser responsável pela prestação de contas, registro de diretórios e relação com o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia.
Feminista, Elze tem consciência do desafio que irá enfrentar como a primeira mulher a dirigir o partido no Estado. “O machismo estrutural atravessa os mais diversos setores da sociedade brasileira e será nossa luta cotidiana construir um partido ainda mais antifascista, antirracista e diverso”, afirma. Iniciada no Candomblé ainda na infância, por sua bisavó, Elza Bahia de Araújo, a Mãe Senhora, do Ilê Asé Omin Ewá das Águas do Gantois, tem como prioridade o diálogo inter- religioso e a garantia das diversas bandeiras do PSOL.
Interiorização é prioridade
No Brasil de 2021, que colhe os frutos amargos do avanço da extrema-direita e dos diversos setores do golpismo, a prioridade da Chapa de Oposição é fortalecer o partido no Estado. “Vamos buscar a união de todas as forças que compõem o PSOL para garantirmos uma presença maior no interior e nas periferias. O partido não pode ficar isolado apenas na capital. É fundamental reconhecer a força do nosso território”, afirma.
O Coletivo Independentes, do qual Elze faz parte, tem a liderança do professor Franklin Júnior. O grupo obteve a maior votação dentro da Chapa de Oposição, que venceu o Congresso.
Jornalista responsável Lillian Bento
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