Em meio à pandemia pelo novo coronavírus, que já provocou mais de 100 mil óbitos nos Estados Unidos Estados Unidos, uma notícia caiu como ‘uma bomba’ e comoveu a população daquele país. Uma mulher foi presa na última quarta-feira (27) , na Pensilvânia, após a polícia descobrir que ela manteve o corpo da própria avó dentro de um freezer no porão de uma residência por 16 anos, com intuito de continuar recebendo os benefícios da previdência social da idosa.
De acordo com o jornal americano The Philadelphia Inquirer, Cynthia Black, de 61 anos, recebeu mais de US$ 186 mil (cerca de R$ 991 mil) do governo federal em cheques destinados a Glenora Delahay. A neta relatou que a avó teria morrido em março de 2004, aos 97 anos, segundo declarações dada à polícia. Cynthia teria declarado ter encontrado o corpo de sua avó na casa em que dividiam em Ardmore, em 2004, e o escondeu em um freezer, pois precisava do benefício mensal de US$ 1.765 (cerca de R$ 9.407).
Desde a morte da senhora, o dinheiro foi transferido para uma conta usada por Cynthia, sua mãe Glenora Waltzinger, que morreu em 2011, e Glenn Black Jr. Para o jornal, uma porta-voz da polícia estadual disse que não sabia se Cynthia e Glenn eram casados. Em 2007, a família se mudou para Dillsburg, que fica a 160 quilômetros de Ardmore e levou o corpo da avó junto. Nesse período, Black teria usado dinheiro dos cheques da previdência social para pagar a hipoteca da nova casa.
No ano de 2018, a casa foi fechada e Cynthia foi embora, enquanto Black Jr. foi preso por agressão. Em fevereiro de 2019, duas mulheres foram visitar a casa de Dillsburg – que era de propriedade da uma empresa de hipotecas – e encontraram um freezer com restos esqueléticos dentro de um saco de lixo preto. Era Glenora Delahay.