Operação que apura ilegalidades na compra de testes de COVID-19 cumpriu seis mandados de busca e apreensão na Bahia
O Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), participou na manhã dessa quarta-feira (3) com a Polícia Civil da 4ª Fase da ‘Operação Falso Negativo’, realizada pelo MP do Distrito Federal. A operação, que visa apurar ilegalidades na compra de testes de COVID-19, cumpriu seis mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia, empresas de auditoria e consultoria em Salvador e nos Municípios de Lauro de Freitas e São Grabiel.
Foram apreendidos documentos, computadores, notebooks, pendrives, além de arquivos eletrônicos. O objetivo é apurar irregularidades que teriam ocorrido por meio de dispensa de licitação devido à situação de emergência causada pela pandemia do coronavírus, quando cerca de R$ 40 milhões teriam sido desviados de contratos para compra de testes que detectem a doença.
Estão sendo investigados possíveis crimes de fraude a licitações, lavagem de capitais e organização criminosa.
Participaram das ações promotores de Justiça do Gaeco, além de equipes dos Departamentos de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), de Inteligência Policial (DIP) e Coordenação de Operações Especiais (COE). Todo o material apreendido será encaminhado para análise do Ministério Público do Distrito Federal.