Foto: Thailane Muniz / Correio
A residência está fechada, com uma placa anunciando a venda. Na garagem há uma moto e dois carros, um Ford EcoSport e um Peugeot. De acordo com um amigo do casal, a casa está à venda há ao menos dez anos. No site da Junta Comercial da Bahia, há um registro de que Renato fechou uma empresa que foi aberta em 2005 este ano. Moradora do imóvel em frente há seis anos, a aposentada Carmen Silva, 71 anos, afirma que conhecia pouco o casal. “A gente se conhecia de vista, de dar ‘oi, bom dia’. Via os dois passando de carro. Aqui é um lugar tranquilo”, disse. Outro morador, Erivaldo Pereira, residente no local há 28 anos, disse que as relações entre os vizinhos eram bem superficiais. “Aqui é um lugar onde os vizinhos não têm muitas relações. É um ‘oi’, um ‘bom dia’ e só. Eventualmente a gente conversa um pouco mais. Moro aqui esse tempo todo e conheço poucos vizinhos”. Há uma câmera quase em frente ao imóvel. À polícia, o porteiro informou que não tem acesso às imagens. Os policiais investigam se há alguma central de monitoramento para onde as imagens são encaminhadas. De acordo com a Central de Polícia, dois homens são suspeitos de participar do homicídio.