A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) que aparece em troca de mensagens exibida pelo Jornal Nacional oferecendo vaga no Supremo Tribunal Federal ao ex-ministro Sérgio Moro em troca da permanência dele no governo Bolsonaro, teve o ex-juiz como seu padrinho de casamento.
“Prezada, não estou a venda” foi o que Moro respondeu a Zambelli em conversa exposta por ele no JN. Ela sugere que se o ex-ministro aceitasse o diretor da Polícia Federal indicado por Bolsonaro teria cadeira cativa no STF.
Em 14 de fevereiro, o ex-ministro foi um dos padrinhos de casamento da deputada com o diretor da Força Nacional, coronel Antônio Aginaldo de Oliveira. Moro ainda discursou na cerimônia.
“Não é todo mundo que sai na rua com coragem para protestar, para manifestar nesse país. Eu sinceramente acho que não teria esse tipo de coragem. É uma guerreira, sem formação de polícia militar, mas mereceria aqui uma medalha de caveira honorária de tropa especial”, disse o ex-juiz na ocasião.
A celebração ocorreu um templo maçônico, com direito a ritos militares e Hino Nacional a capella.
Em dezembro, Zambelli realizou seu casamento no religioso em igreja do Arautos do Evangelho, investigada por assédio, tortura e estupro.