O anúncio da demissão do general Fernando Azevedo e Silva do ministério da Defesa não representou força política de Jair Bolsonaro. Além de agir em acordo com o comandante Edson Pujol e o Alto Comando do Exército, o general também teve o apoio na Marinha e na Aeronáutica, que estão insatisfeitas com a falta de compostura e governabilidade de Bolsonaro, de acordo com reportagem de Eliane Cantanhêde, publicada no jornal O Estado de S.Paulo.
O general Fernando Azevedo e Silva disse a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que as Forças Armadas não irão se inclinar a eventuais medidas autoritárias do governo.
O ex-ministro era próximo do Supremo e conhecia bem a Corte. Azevedo era assessor de Dias Toffoli na presidência do STF antes de assumir o cargo no primeiro escalão do governo federal.