As intervenções para implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Lauro de Freitas chegaram a mais seis ruas do Centro da cidade. Esta semana, além das vias já iniciadas, o cronograma vai contemplar as ruas: Bahia, Manoel Silvestre Leite, Antônio Felício Pimentel, Salvador, Abelardo Andréa e Belo Horizonte. Na construção da rede coletora central estão previstas a implantação de 229 quilômetros de rede coletora de esgoto e 2.146 ligações domiciliares. A obra também contempla estruturas e tubulações que ligam o sistema Lauro de Freitas ao de Salvador.
Com um jornal na mão, de olho nas principais notícias do dia, o barbeiro Edson Freitas, 67, acompanhou o início das obras, na manhã desta terça-feira (13), na rua Bahia, onde mora há mais de 40 anos. Ele revelou que a construção vai trazer mais qualidade de vida para ele e os vizinhos. “Mesmo com toda essa sujeira e esse quebra-quebra, a gente sabe que vem coisa boa por aí”, disse.
Já o vizinho, o aposentado Aristeu Pimentel, 67, elogiou a iniciativa e contou que os transtornos causados pela obra trarão benefícios para toda a cidade. “Bem melhor a obra do que esgoto a céu aberto, né? Todo mundo sai ganhando, principalmente o meio ambiente, que tem menos sujeira”, contou.
O titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), Roque Fagundes, defende que investir em esgotamento sanitário é investir em saúde. Segundo ele, a iniciativa será responsável por ajudar a despoluir os rios.
“Com a construção, o esgoto passará por várias estações de tratamento até o emissário submarino. Ele chegará ao destino final e não causará nenhuma agressão ao meio ambiente. Com isso, vamos ter uma cidade mais limpa, mais tratada e com mais proteção à vida das pessoas”, afirmou.
Com as obras, a cobertura do esgotamento sanitário da cidade será ampliada de 47 para 70%. A intervenção é de responsabilidade da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) em parceria com a Prefeitura de Lauro de Freitas e tem previsão de conclusão em maio de 2024.
A obra
A implantação do SES já conta com 43% das obras executadas, incluindo a estação mãe, responsável por coletar o esgoto do município que será transportado para o emissário submarino em Salvador.
A nova etapa da obra é realizada a partir de recursos do PAC/FGTS e próprios da Embasa, com valor total de R$ 154 milhões. Parte das verbas para a realização das obras, que tiveram início em 2011 e foram paralisadas até 2017 por causa de uma decisão judicial, foram conquistadas em 2007, no primeiro mandato da atual gestão.
No dia 28, às 10h, a Embasa fará uma apresentação online da obra com todos os detalhes para que a população tenha conhecimento da dimensão do sistema e sua repercussão na vida da cidade.
Jornalista: Aina Soledad
Foto: Maína Diniz
Foto: 13/07/2021
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