Um estudo divulgado na segunda-feira (20/7) mostra que diversas pessoas que trabalham na área de cultura sofreram com os efeitos da pandemia: na Bahia, 41,67% dos artistas perderam 100% da sua renda. O número é um pouco menor do que o índice brasileiro, de 44,42%.
A pesquisa foi realizado pelo Forum Nacional de Cultura, Sesc, Universidade São Paulo (SP) e Unesco. Outros 24,51% dos entrevistados na Bahia disseram que não tiveram alteração na renda familiar. Para 18,14%, houve redução de mais da metade do dinheiro, enquanto 10,78% dos ouvidos apontaram uma redução de menos da metade. Por outro lado, quase 4% disseram que a renda aumentou até 50% do que ganhava antes da pandemia.
Considerando apenas Salvador, apenas 35,48% dos entrevistados sofreram redução de 100%, enquanto 26,88% não tiveram alteração. Soma-se ainda 18,28%, que reduziram de mais da metade da renda. Além disso, 16,23% das pessoas apontaram queda de menos da metade.
O períodos de março a abril/2020 e de maio a julho/2020 registraram a maior perda total de receita (38,2% e 41,6%, respectivamente). O estudo analisou ainda a qualidade da internet e o valor pago pelo serviço.
A pesquisa ouviu 204 pessoas, sendo 73,5% caracterizados como Indivíduo (Pessoa Física, trabalhador/a) e 26,5% Coletivo (Pessoa Jurídica – incluindo MEI, representante de coletivos ou comunidades) de 67 municípios baianos. Salvador lidera a lista, com 93 inscritos, seguido de Dias d’Ávila (19), Santo Amaro (15), Vitória da Conquista (7) e Feira de Santana (6).
