O ex-presidente Lula comentou no Twitter, na noite desta última quarta-feira (9/9), a alta no preço do arroz, que chega a ser vendido agora por R$ 42,99 em supermercados brasileiros. O petista condenou a preocupação do governo Jair Bolsonaro com os fazendeiros, que recebem subsídio para a exportação de alguns produtos, enquanto o povo não consegue adquirir os alimentos necessários para a sobrevivência.
“O povo não ‘tá’ conseguindo comprar 1 kg de arroz. O preço não para de subir. Enquanto isso a prioridade do governo são os grandes fazendeiros que recebem subsídio pra exportar soja e milho”, escreveu.https://platform.twitter.com/embed/index.html?dnt=false&embedId=twitter-widget-0&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1303818289630654467&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Faratuon.com.br%2Fnoticias%2Flula-relembra-tempo-da-presidencia-ao-comentar-preco-do-arroz-o-povo-nao-consegue-comprar-1-kg%2F&theme=light&widgetsVersion=219d021%3A1598982042171&width=550px
Lula disse ainda lembrar de quando era presidente e ouvia relatos de queda no preço do arroz. “Sempre lembro da minha felicidade quando era presidente e alguém me falava que o preço do Tio João tinha baixado… ‘Ô Lula, você viu que o arroz tá 8 reais?!’ Nossa como eu ficava feliz. O povo precisa ter dinheiro para comprar comida”.
MACARRÃO
Ironicamente, os donos de supermercados que se reuniram nesta quarta-feira, em Brasílía, com o presidente Jair Bolsonaro, sugeriram a proposta da troca do arroz pelo macarrão. “Se o arroz está caro, comam macarrão!”, disparou o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abas), João Sanzovo Neto. Segundo o dirigente da Abas, os supermercados orientarão os clientes a substituírem o arroz pelo macarrão.
“Do nosso lado, vamos continuar fazendo a nossa parte: sempre defendendo os consumidores, já que dependemos do preço barato para continuar vendendo e atraindo clientes. Negociar forte com os fornecedores e fazer uma ação para promover o consumo de massa, de macarrão, que é o substituto para o arroz. E vamos orientar a população para que não estoque. Quanto mais estocar, mas difícil fica a situação”, disse Sanvozo Neto.
O dirigente jurou ainda que os empresários não serão “vilões” de algo que não são “responsáveis”.