A candidatura do apresentador Luciano Huck está dependendo apenas da decisão do ex-ministro Sérgio Moro: caso sejam rivais, o global acredita que o ex-juiz saia na frente e, antes que perca, pretende desistir. A informação, obtida pela colunista Tais Oyama, do Uol, foi divulgada nesta sexta-feira (12/2).
De acordo com a reportagem, o grupo mais próximo de Huck acredita que Bolsonaro irá romper o ano mais fraco do que se encontra agora e que um enfrentamento entre o atual presidente e um candidato do PT no segundo turno está longe de ser uma certeza. Dessa forma, o global tentaria se juntar a nomes de uma espécie de “centro expandido”.
Na lista, estariam o ex-ministro da Saúde, Luiz Mandetta (DEM); o governador de São Paulo, João Doria (PSDB); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e Sérgio Moro, que seria o candidato mais forte do grupo.
Para a colunista, Mandetta terá dificuldades em recuperar a tração que perdeu desde que deixou o ministério da Saúde. Doria, apesar do sucesso com as vacinas, não conseguiu aumentar sua popularidade em nível nacional. Eduardo Leite é visto como um nome regional, colocado no cenário por adversários internos de Doria mais para servir de “escudo” contra uma candidatura do governador de São Paulo.
Sérgio Moro seria o principal adversário de Huck e, portanto, o apresentador não deve fazer nenhum movimento em relação à sua candidatura antes do segundo semestre. Até lá, ele e seu grupo pretendem avaliar se as derrotas de Moro e da Lava Jato nos tribunais resultarão no seu enfraquecimento ou o contrário.