Este formato de entretenimento, que ganhou destaque com a quarentena imposta pela pandemia de coronavírus, é um “caminho sem volta”, definem executivos de empresas patrocinadoras e especialistas em mídia e marketing. A depender do público, a tendência também é de continuidade.
O comércio online tem sido um importante aliado das empresas em tempos de quarentena. A última estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) é de que o e-commerce nacional fature R$ 106 bilhões este ano, alta de 18% sobre 2019.
Todo esse impacto positivo no consumidor acendeu uma luz no setor de marketing das companhias: as redes sociais e as transmissões ao vivo trazem uma possibilidade nova de engajamento no consumidor, assim como o alcance de novos públicos. Além disso, tem se tornado um caminho alternativo de vendas e, de certa maneira, contorno da crise que a pandemia tem causado a inúmeros setores da economia.
Em tempos de pandemia, as companhias também identificam a criação de um valor agregado ao entregar “entretenimento com propósito”, já que os eventos também buscam arrecadar fundos e doações para instituições de saúde e projetos sociais.
Fisicamente, admitem os executivos, seria praticamente impossível reunir um público de mais de 3 milhões de pessoas, como acontecem em algumas lives. Este é um ponto positivo e consensual. As empresas estão conscientes dos riscos, mas dizem que não deixariam de anunciar por isso. E ainda que a monetização dessa modalidade esteja dando seus primeiros passos, todos reforçam que é um formato que tende a se profissionalizar.
Manuela Laborda
fonte: cnnbrasil.com