A disputa pela vaga presidencial em 2026 já é pauta na ala emedebista e lideranças da sigla já são unânimes em descartar candidatura própria caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busque a reeleição.
A tendência, segundo a a Folha de S.Paulo, é o partido entrar na coligação formal do petista desde o início. O MDB é da base do governo e tem três ministérios: Renan Filho (Transportes), Jader Filho (Cidades), e Simone Tebet (Planejamento), que foi candidata em 2022. Também ocupa dezenas de cargos de segundo escalão.
Partido, embora historicamente dividido, o MDB hoje tem uma ala lulista amplamente majoritária.
A provável adesão do MDB à reeleição de Lula deixaria em situação difícil o PSDB, com quem o partido se coligou no ano passado. Os tucanos, que têm como pré-candidato o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ficariam isolados. No MDB, já há quem preveja que Leite dispute o Senado em 2026, preservando-se para a eleição de 2030.