No Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Leandro aparece em seis processos, cinco em Salvador e um em Lauro de Freitas, sendo um por tráfico de drogas e três por homicídio qualificado.
Preso novamente pela polícia na noite do último domingo (13), no bairro da Pituba, Leandro Marques Cerqueira, 36 anos, o Leandro P, líder do tráfico no Nordeste de Amaralina, já havia sido liberado pela Justiça há dois anos, quando era suspeito de envolvimento namorte do policial militar Diego Marques Tavares de Oliveira, em 2014, no Nordeste de Amaralina.
Leandro teve a prisão preventiva decretada em dezembro de 2014, por um prazo de 30 dias, por suspeita de ser o mandante do assassinado do PM. Mas a juíza Marivalda Almeida Moutinho, do 1º Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri, revogou a prisão no dia 19 de dezembro. Na decisão, a juíza informa que a polícia não fundamentou a participação de Leandro no crime. Além disso, diz que Leandro trabalha como taxista e tem residência fixa, além de se mostrar disposto a contribuir com as investigações.
“Não consta de forma fundamentada pela autoridade Policial a participação do representado pela prática do crime que justifique a imprescindibilidade da sua segregação, até mesmo porque evidência tem do interesse do representado em contribuir para as investigações, antes de ser decretada a sua custódia, até mesmo que trabalha como taxista possuindo residência fixa e que é do conhecimento da autoridade Policial”, diz a decisão da juíza, a mesma que absolveu os PMs envolvidos no Caso Cabula.
Esta é, pelo menos, a terceira vez em que Leandro é preso. Na primeira ocasião, em 2012, ele foi pego em casa, no bairro de São Caetano, quando tentava fugir para São Paulo com quase R$ 40 mil em espécie. Na época, ele disse que não tinha mais envolvimento com o tráfico e que o dinheiro era “limpo”, fruto do trabalho como taxista.
No Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Leandro aparece em seis processos, cinco em Salvador e um em Lauro de Freitas, sendo um por tráfico de drogas e três por homicídio qualificado.
Fonte: Correio da Bahia
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