Por Miguel do Rosário, no blogCafezinho:
O show de mentiras da Lava Jato não pára.
Eu não tenho mais complacência ou paciência nenhuma com esse festival de arbítrios, tanto por parte dos meganhas da Lava Jato quanto por parte da mídia.
Para mim, são um bando de bandidos, ainda piores do que aqueles que roubaram a Petrobrás, porque estes cometeram crimes que podem ser punidos. Os bandidos que conduzem a Lava Jato estupram valores e instituições que não podem ser recuperados, não por muito tempo. Além de entregar nossa principal riqueza aos maiores ladrões de todos: os abutres internacionais.
A presunção de inocência é um princípio moderno contramajoritário, que vai contra o impulso popularesco de culpar aquele para o qual se aponta o dedo. Mesmo em sociedades avançadas, o problema do linchamento midiático é um fato grave. No caso do Brasil, é uma tragédia.
Agentes do Estado responsáveis e comprometidos com os mesmos valores que regem a nossa Constituição jamais poderiam aderir ao jogo sujo da mídia golpista.
Setores da casta jurídica brasileira assumiram um banditismo que raras vezes se viu na história mundial da justiça política.
O banditismo é tanto que o Estado é leniente com os ladrões enquanto persegue os inocentes e destrói os empregos.
E tudo isso com um motivo torpe: entregar as riquezas do Brasil a interesses estranhos ao bem estar dos brasileiros.
Hoje a Petrobrás divulgou nota sobre a produção de petróleo. Mais recordes. Em todo esse tempo em que esteve sob ataque, a Petrobrás tem batido recordes sobre recordes.
A produção brasileira de petróleo e gás atingiu 2,81 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). O barril, que tem se valorizado nos últimes meses, caiu um pouco nos últimos dias para 45 dólares. Mesmo com esse preço, historicamente baixo, a produção brasileira corresponde, grosso modo, a 126 milhões de dólares por dia, ou 3,8 bilhões de dólares por mês.
Ou seja, a Petrobrás retira, do fundo do mar, quase 13 bilhões de reais por mês. Isso sem contar com as receitas advindas da venda do petróleo refinado.
R$ 13 bilhões ao mês!
E tudo isso, repito, com o preço baixo de 45 dólares o barril.
É preciso lembrar uma coisa importante: o petróleo vale ainda mais que dinheiro, porque não se abastece caminhão com dinheiro. O valor estratégico do petróleo para as nações desenvolvidas se mede pelos gastos trilionários das guerras feitas em nome dele.
Ou seja, a pretexto de combater uma roubalheira cujo montante total, no acumulado de vários anos, não chega perto do que a empresa fatura em 15 dias, a Lava Jato destruiu setores inteiros da indústria petroquímica, subsidiou um golpe de Estado e entregou a gestão da Petrobrás aos verdadeiros ladrões, aqueles que planejam desnacionalizar nossa riqueza.
Quando setores do Estado, pagos com o nosso dinheiro, trabalham deliberadamente, criminosamente, em conluio com os bandidos da mídia, para assassinar politicamente a principal liderança popular do Brasil, uma pessoa que poderia ajudar o país a sair da crise, atingiu-se o grau máximo da deliquência estatal.
Lula não é a única vítima. Todo cidadão brasileiro, o próprio Estado de Direito, são violados nesse processo.
Uma hora essa canoa vai virar, e esses golpistas, da mídia e do Estado, pagarão dobrado pelos crimes que cometeram contra a soberania brasileira, contra a democracia, contra a economia nacional.
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No Lula.com.br
Lula processa Delcídio do Amaral por mentira sobre ex-presidente em delação premiada
Depoimento de ex-senador foi desmentido por cinco das cinco testemunhas que depuseram nesta semana, em Brasília
Publicado em 11/11/2016
A Defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nesta sexya-feira (11) uma ação de reparação por danos morais contra o ex-senador Delcidio do Amaral. É que o processado teria mentido sobre Lula na delação premiada que assinou no âmbito da Operação Lava Jato, dizendo que Lula teria pressionado o ex-executivo da Petrobras Nestor Cerveró a preservar pessoas e acontecimentos.
Ocorre, porém, que Cerveró e sua advogada, Alessi Brandão, afirmaram nesta terça-feira que receberam pressões apenas de Delcidio do Amaral, para que evitassem citar o ex-senador na delação premiada assinada pelo ex-funcionário da estatal. Outras três testemunhas depuseram no mesmo sentido.
Diante do desmentido a Delcídio, a Defesa de Lula resolveu processar o ex-senador, conforme se pode ler na nota oficial abaixo:
“Na qualidade de advogados de Luiz Inacio Lula da Silva protocolamos nesta data (11/11/2026) ação de reparação de danos morais contra o ex-senador Delcídio do Amaral por ele ter, em delação, mentido ao dizer que nosso cliente agiu para obstruir a justiça. Os cinco depoentes da audiência pública ocorrida em 8/11 na 10ª Vara Federal de Brasília foram unânimes ao reconhecer que Lula jamais tentou interferir, direta ou indiretamente, na delação premiada de Nestor Cerveró, ao contrário do que fora afirmado por Delcídio do Amaral.
À medida que caem por terra pilares antes fincados por membros da força tarefa da Operação Lava Jato para incriminar Lula, não surpreende que a revista IstoÉ antecipe de forma sensacionalista sua edição semanal, para promover uma nova denúncia frívola e sem prova contra o ex-Presidente. Aliás, foi a mesma IstoÉ que publicou a delação de Delcídio, valendo-se do mesmo recurso de antecipação de edição.
Ao lançar uma suspeita de recebimento de vantagem indevida nos moldes em que fez, reconhecendo a dificuldade de provar o afirmado, a revista atribui a Lula a prova negativa ou diabólica. Um recurso sem dúvida muito conveniente para delações em gestação no balcão de negócios da Lava Jato, com a finalidade precípua de manchar a honra e a reputação de Lula. Afinal, há muito se prepara a opinião pública para uma delação que de forma bombástica traria a prova “cabal” contra Lula, num processo de incriminação antecipada do ex-Presidente, tática por nós já identificada no rol dos perversos recursos do lawfare – a manipulação de leis e procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.
A verdade é que, após a Lava Jato ter realizado uma devassa na vida de Lula, seus familiares e colaboradores, não foi identificado nenhum valor ilegal por eles mantido no País ou no exterior. Por isso a necessidade de inventar a estapafúrdia versão do dinheiro em espécie, que jamais foi recebido por Lula.
Os responsáveis pela reportagem serão acionados na Justiça, para que respondam pelos ilícitos civis e criminais cometidos em decorrência dessa publicação.
O documento está disponível em www.averdadedelula.com.br
Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins”
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No Lula.com.br
IstoÉ é uma revista sem nenhuma credibilidade que publicou uma mentira
Como tem ocorrido com frequência, a revista faz escândalo sem observar os mínimos critérios jornalísticos. Não menciona suas supostas fontes, não cita testemunhos, não faz referência a documentos.
Publicado em 11/11/2016
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está tomando as medidas judiciais cabíveis contra os proprietários da revista IstoÉ e os autores de sua capa desta semana, que é mais uma grosseira mentira contra o ex-presidente.
O ex-presidente Lula jamais recebeu ou pediu, nem direta nem indiretamente, valores ilícitos, seja da empresa citada pela revista ou por qualquer outra. A má-fé da revista é tão evidente que os autores sequer procuraram a defesa ou a assessoria do ex-presidente antes de publicar a mentira.
Como tem ocorrido com frequência, a revista faz escândalo sem observar os mínimos critérios jornalísticos. Não menciona suas supostas fontes, não cita testemunhos, não faz referência a documentos. Não explica sequer o enunciado da capa: quem teria pago quanto, a quem, quando, como e onde. Traz apenas um enunciado vago e falso, atribuído a uma suposta delação que estaria sob sigilo, algo impossível de ser checado jornalisticamente.
IstoÉ é uma publicação sem credibilidade, conhecida no mercado editorial pela venalidade e pela desfaçatez com que vende reportagens, capas e até editoriais, aos mais diversos “clientes”. Confiamos na Justiça para deter a delinquência dessa publicação, típica da imprensa marrom.
Assessoria de Imprensa de Lula