Ao som da Aquarela do Brasil, a Jornada Pedagógica 2017 de Lauro de Freitas foi aberta na manhã desta sexta-feira (3), com a participação de mais de dois mil profissionais da educação municipa, pais e alunosl que lotaram o Centro Pan-americano de Judô, em Ipitanga, para conhecer o conceito “Cidade Educadora”. O projeto será implantado no município, inspirado na experiência bem sucedida que já é realizada há mais de dez anos em Belo Horizonte (MG).
De acordo com a prefeita Moema Gramacho, a proposta é um desafio de fazer com que a educação seja ainda melhor do que nas suas gestões anteriores. “A implantação desse novo olhar para a educação também consiste em lutar contra a desconstrução dos direitos sociais e políticos que estamos vendo serem implementadas pelo governo federal. Construir uma Cidade Educadora consiste em criar agendas onde todos estejam envolvidos”, explicou.
Quem aponta os rumos é a secretária de Educação de MG, Macaé Maria Evaristo dos Santos. “Para pensarmos na possibilidade de Cidade Educadora, é preciso abrir espaço para o novo, aquilo que emerge da organização e participação popular”, argumenta a gestora que, durante a abertura da Jornada, expôs as estratégias de implantação do modelo educacional inovador e também os resultados conquistados através deste conceito de urbanidade educacional.
A ideia consiste em trabalhar a escola como espaço comunitário e a cidade como espaço educador. De acordo com Macaé, a primeira ação foi mapear os locais que haviam em torno da escola num raio de um quilômetro. “Isso significa que os diferentes espaços e atores são compreendidos como agentes pedagógicos, que podem, ao assumirem uma intencionalidade educativa, garantir a perenidade do processo de formação dos indivíduos para além da escola, em diálogo com as diversas oportunidades de ensinar e aprender que a comunidade oferece” explicou.
Para o secretario de Educação de Lauro de Freitas, Paulo Gabriel Nacif o maior desafio para a implantação deste conceito no município será criar uma rede onde a comunidade será ligada as escolas. “Vamos caminhar nessa direção, de maneira que sejam criadas sintonias para que haja relacionamento entre as unidades educacionais e o que está em seu entorno. A proposta trará melhoria significativa na qualidade da educação formal, mas acima de tudo nos vamos transbordar o processo de educação para além da escola, alcançando todos os cidadãos”, disse.
Ainda de acordo com Paulo, o conceito será implantado a partir da reconstrução do projeto político pedagógico das escolas. “A partir daí vamos dialogar com a sociedade de Lauro de Freitas. Não tenho dúvidas que vamos melhorar a qualidade e incluir cada vez mais. Os estudantes vão permanecer mais tempo nas unidades e sei que rapidamente haverá diminuição da violência, melhor relacionamento entre as famílias e melhor integração e participação da comunidade nos problemas da cidade”, afirmou.
Esse conceito atua em espaços da diversidade-terreiros, templos, lanhouse, estádios, cinema – e adota a transversalidade em que todas as áreas das políticas públicas da saúde, esporte, políticas para as mulheres, idosos e juventude, cultura, infraestrutura e saneamento estejam comprometidas. O novo conceito encantou pais, professores e secretários municipais, primeiro passo para o sucesso da iniciativa.
Na abertura e encerramento da Jornada se apresentaram a Orquestra de Flautas, com direção do maestro Paulo Vizeu, Mininos do Batuque, do bairro Aracui, e grupos de capoeira com alunos da rede municipal. Lauro de Freitas acolhe hoje 27.307 alunos em 79 escolas. Desses, cerca de 2 mil estão matriculados nas creches e 2.956 na pré-escola. A Jornada continua nos dias 6 e 7 nas escolas com a participação dos pais.
Moema assina termo de compromisso com Asprolf
Durante a abertura da Jornada a prefeita também se assinou a pauta de reivindicações da Associação dos Profissionais da Educação de Lauro de Freitas (Asprolf). O documento solicita o pagamento das rescisões e do quarto de férias não efetuado pela gestão passada. Segundo o presidente da entidade, Valmir Silva, professores do Reda e de Contratos Temporários foram dispensados em novembro para que os seus direitos não fossem quitados.
Durante a abertura da Jornada a prefeita também se assinou a pauta de reivindicações da Associação dos Profissionais da Educação de Lauro de Freitas (Asprolf). O documento solicita o pagamento das rescisões e do quarto de férias não efetuado pela gestão passada. Segundo o presidente da entidade, Valmir Silva, professores do Reda e de Contratos Temporários foram dispensados em novembro para que os seus direitos não fossem quitados.
Moema garantiu que o diálogo com a categoria será permanente. “Estamos fazendo um levantamento de tudo que a gestão passada deixou. Queremos debater com transparência, para a partir de então darmos as respostas”, garantiu.
Fonte: Assessoria de Comunicação
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAURO DE FREITAS
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