Um caso, no mínimo curioso, roubou as atenções dos noticiários do Estados Unidos e de boa parte do mundo nesta semana. Uma jovem de 19 anos revelou ter feito sexo com mais de 30 policiais, de sete departamentos diferentes, para não ser presa. Segundo o jornal britânico, Daily Star, Celeste Guap, era alvo de operações contra a prostituição e negociou com sexo a sua liberdade.
O escândalo movimentou Oakland, na California (EUA). Libby Schaaf, prefeito da cidade, diz que doze oficiais estão enfrentando punições severas. “Lamento profundamente pelos danos que o escândalo causou”, disse o prefeito, mas se recusou a identificar os agentes que enfrentam punição.
O caso tomou proporções ainda maiores após Celeste confessar que quatro dos policiais, teve relações com ela quando ela ainda tinha 16 anos. As declarações foram comprovadas pela jovem através da divulgação de mensagens trocadas com os policiais.
Segundo a garota, alguns dos envolvidos no escândalo pediram demissão, segundo a garota. A Polícia de Oakland confirmou que dois oficiais renunciaram, enquanto um terceiro se matou no ano passado. Brendan O’Brien, cometeu suicídio em setembro passado. Ele tinha 30 anos. A mulher dele, Irma Huerta Lopez, também tirou a própria vida, mas em 2014. Ninguém sabe, ao certo, se as mortes estão relacionados com o escândalo. Há rumores de que a polícia poderia ter assassinado o casal. Os restantes dos policiais envolvidos estão sendo investigados pelas autoridades locais.
Por meio das redes sociais, Celeste chegou a se gabar das suas relações com os oficiais. Em uma de suas publicações, ela exibiu uma foto de uma viatura em um posto de gasolina. “Leve-me de volta para Richmond com estilo”, dizia a mensagem.
A pena da jovem ainda está em discussão. A polícia pede que ela cumpra pena em uma reabilitação na Flórida, mas a defesa alega que ela foi “vítima” e merece ter o direito de escolha de ficar onde quiser.