Sou a jornalista Alana Rocha, que atuou na TV Aratu de 2017 a 2018 como repórter, depois de perder o emprego precisei volta para minha cidade natal, Riachão do Jacuípe, onde com muito sacrifício tenho conseguido me reestruturar.
Aqui tive o honroso convite para estar apresentadora de um Jornal de rádio na emissora comunitária da cidade, Rádio Gazeta FM. Um jornal nos moldes popularesco como eu muito aprecio atuar, dando espaço ao povo menos favorecido, para que estes tenham direito de voz para suas reivindicações.
Fui bem clara ao topar a empreitada, em dizer que atuaria e atuo da forma mais imparcial possível, fato é que a maioria das reclamações e demandas são direcionadas a atual gestão por falta de alguns serviços e atendimento à população.
Assim como apresento também comento, o que muitos correligionários e favorecidos do prefeito denominam de “picuinha política” apenas por eu não ter votado no atual gestor e por não me colocar em um posicionamento político.
Fato é que na última segunda-feira (11) recebi quatro intimações onde tomei conhecimento de estar sendo processada pelo Secretário de Obras e Serviços Públicos, a Chefe de Gabinete e dois eleitores defensores ferrenhos do atual gestor. Isso me soou como uma tentativa de me censurar, silenciar minha voz e me demover da apresentação do Jornal da Gazeta.
Por isso peço a ajuda dos colegas sites, emissoras de Feira de Santana e Salvador, autoridades, para que tomem conhecimento destes fatos, chega de tentarem calar a imprensa na marra só por não falar o que agrada aos poderosos que se sentem ofendidos apenas pelas reivindicações do povo e por críticas de jornalistas sérios que buscam fazer da forma mais ética possível seu trabalho.
Agradeço e conto com vocês
Alana Rocha Jornalista, negra, mulhertrans, cidadã que apenas quer ter o direito de exercer a profissão que tanto ama em PAZ.