O “Janeiro Branco” surgiu em 2014 por psicólogos de Uberlândia, Minas Gerais. O objetivo da campanha é a conscientização da promoção e proteção da Saúde Mental.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos últimos anos as doenças mentais tiveram um aumento considerável, e esse resultado é motivo de grande preocupação entre os profissionais da saúde.
Os idealizadores da campanha perceberam um movimento da maior parte da população em relação as expectativas e desejos para uma boa saúde e bem-estar que surgem com a chegada de um novo ano, desta forma o mês de janeiro foi pensado estrategicamente para que seja o ponta pé inicial para fortalecer esses cuidados, através de esclarecimentos e conscientização da promoção de bem estar físico, social e mental e prevenção às doenças mentais.
Em 2014, o primeiro ano da campanha, as ações foram realizadas basicamente por psicólogos e estudantes de psicologia de Uberlândia, através de mini palestras, roda de conversa, e outras ações rápidas e pontuais. Já em 2016, tomou maior proporção com a ajuda das redes sociais e outros profissionais da saúde mental também de outros estados.
Os 5 objetivos da Campanha Janeiro Branco:
1 – Fazer do mês de Janeiro o marco temporal estratégico para que todas as pessoas e instituições sociais do mundo reflitam, debatam, conheçam, planejem e efetivem ações em prol da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e das próprias instituições;
2 – Chamar a atenção de todo o mundo para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional nas vidas das pessoas;
3 – Aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito das suas vidas, dos seus relacionamentos e do que andam fazendo para investirem e garantirem Saúde Mental e Saúde Emocional em suas vidas e nas vidas de todos ao seu redor;
4 – Chamar a atenção das mídias e das instituições sociais, públicas e privadas, para a importância da promoção da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos;
5 – Contribuir, decisivamente, para a construção, o fortalecimento e a disseminação de uma “cultura da Saúde Mental” que favoreça, estimule e garanta a efetiva elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos e das instituições.