A Secretaria da Educação do Estado está mapeando as hortas implantadas nas unidades escolares da rede estadual de ensino. Para isto, disponibiliza um formulário de mapeamento, até 8 de janeiro 2018, disponível neste link, para preenchimento das informações necessárias. A proposta é fazer um diagnóstico da real situação das hortas existentes e fomentar o plantio e o cultivo de hortaliças no ambiente escolar.
Segundo o coordenador de Educação Ambiental e Saúde da secretaria, Fábio Barbosa, as hortas escolares contribuem para o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes de diversas maneiras. “Nós acreditamos que a implantação de horta escolar fortalece questões ambientais nas unidades de ensino, porque a escola promove o cuidado com o meio ambiente, o uso adequado do solo e utiliza o que é produzido pelos estudantes na alimentação escolar”, explica, acrescentando que a partir desse levantamento, serão desencadeadas ações para fortalecer a prática na rede.
Experiências exitosas
Em diversas unidades da rede estadual de ensino, o cultivo de horta tem despertado nos estudantes o interesse pela terra. No Colégio Estadual Kleber Pacheco de Oliveira, localizado no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, por exemplo, um grupo de estudantes implantou uma horta comunitária em uma área localizada no Terminal Turístico Mãe Mirinha de Portão, às margens do Rio Joanes. A iniciativa é uma ação social da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDA) da unidade escolar, por meio do projeto estruturante Juventude em Ação, da Secretaria da Educação do Estado.
Já em Morro do Chapéu, a Horta do Fabinho, que fica do bairro Paxola, não é mais a mesma desde que passou a ter intervenções dos estudantes dos cursos técnicos em Agroecologia e Agropecuária do Centro Estadual de Educação Profissional Jubilino Cunegundes (Ceep). A partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula sobre produção orgânica, os estudantes conciliaram teoria e prática e conseguiram ampliar a produção da horta, onde são cultivados coentro, alface, rúcula, cebolinha, brócolis, espinafre, hortelã e couve.
Na horta, os estudantes ficam responsáveis pelo plantio, pela manutenção e pela colheita. Eles utilizam técnicas de adubação orgânica, como compostagem, biofertilizantes e usam defensivos naturais. “Esses defensivos são produzidos de forma a melhorar a autonomia do agricultor, pois diminuem a dependência do agricultor em relação aos adubos externos. Afinal, as pessoas estão em busca de alimentos benéficos para a saúde”, informa a professora de Agricultura Geral, Janaína Duarte.
Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado