Há 25 dias Florianópolis não registra uma morte pelo novo coronavírus, apesar de ser a terceira cidade catarinense com mais casos da doença. A capital tem 644 pacientes de Covid-19, com sete mortes. Para a prefeitura, os dados refletem os trabalhos de medidas mais restritivas, fiscalização e atendimento a suspeitos. A última morte foi em 4 de maio.
A capital começou a pandemia com o maior número de casos de coronavírus. Em 17 de maio, foi ultrapassada por Chapecó, no Oeste, e na quinta, por Concórdia, na mesma região. Essas duas cidades têm 877 e 839 casos, respectivamente, segundo o boletim mais recente divulgado pelo governo do estado, na noite de sexta-feira (29). Entre segunda (25) e sexta, Florianópolis registrou um aumento de 16 casos.
Para a prefeitura, contribuiu para isso o serviço Alô Saúde, em que os moradores podem entrar em contato por telefone ou aplicativo e ter um atendimento pré-clínico. O município também afirmou que intensificou fiscalizações e multas para pessoas que descumprirem medidas que evitem a transmissão do vírus, como o isolamento social para quem foi diagnosticado com a doença.
Em relação a testes, a prefeitura disse que, além das pessoas com suspeita de Covid-19, também são feitos exames em contatos próximos a elas. O município afirmou que isso ajuda a esclarecer a situação real do contágio da doença na cidade, o que auxilia na tomada de decisões de flexibilização do isolamento social.
Até sexta, haviam sido feitos mais de 6,9 mil testes de coronavírus. Estes números incluem os de PCR, recomendados para a fase inicial dos sintomas, e os rápidos, feitos de sete a oito dias após os primeiros sintomas.
Sobre as medidas restritivas, o transporte coletivo, as aulas e os eventos continuam suspensos na capital. O prefeito Gean Loureiro (sem partido) disse em reunião na sexta acreditar que o retorno dos ônibuspoderá ser possível na metade de junho.