O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF) decidiu nesta terça-feira manter preso Gustavo Ferraz. O ex-chefe da Defesa Civil de Salvador (Codesal) teve suas digitais encontradas pela Polícia Federal (PF) em parte do material colhido em meio às malas de dinheiro localizadas num apartamento em Salvador e que pertenceriam, segundo os investigadores, ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. Os dois estão presos desde o dia 8 de setembro.
De acordo com a coluna do Estadão, a decisão foi tomada por dois a um. Os desembargadores Ney Bello e Rogéria Debelli votaram pela manutenção da prisão. O voto pela soltura foi dado pela desembargadora Mônica Sifuentes. Ela entendeu que a corrupção não era contemporânea a prisão.
O advogado de Ferraz, Pedro Machado Almeida Castro, afirmou que “a situação de seu cliente deve ser analisada separadamente dos demais investigados, pois não oferece risco ao processo e à sociedade”. Segundo ele, “não houve distinção no julgamento” da situação de Ferraz na comparação com os demais.