Ministro da Economia, Paulo Guedes disse em videoconferência com investidores que o isolamento social para combater o novo coronavírus (Covid-19) não precisa ser abandonado para que a economia seja preservada. O relaxamento da quarentena tem sido defendido constantemente pelo presidente Jair Bolsonaro.
Ele demonstrou otimismo com a recuperação da produção e do consumo e ressaltou que não faltará dinheiro para a saúde durante a pandemia. Em sua análise, as medidas tomadas no primeiro ano de governo facilitarão a recuperação.
Guedes avalia que as medidas de preservação do emprego e de auxílio às camadas mais vulneráveis da população ajudarão a manter os “pontos vitais” da economia de forma a tornar possível a saída da crise da melhor forma possível.
“A economia está com mais força do que se está pensando, porque ela já estava começando a se mover. E, se nós preservamos os sinais vitais da economia, não significa sair do isolamento. Temos de pensar nisso também. São duas dimensões”, disse.
Para ele, um dos sinais de que a recuperação econômica é viável está na manutenção das exportações para a China, o maior parceiro comercial e principal destino dos produtos brasileiros. “Não sabia que seria uma pandemia, mas vale observar que até o momento não há queda nas exportações”, afirmou.
O ministro admitiu que a crise foi maior que o esperado, mas defendeu a atuação da pasta assim que a dimensão dos impactos da Covid-19 foi percebida. “Como no Brasil temos zika, dengue, eles têm lá a gripe suína, a gripe aviária e teria sido a covid-19 um problema [apenas] na China. Quando caiu a ficha de que era uma pandemia, no dia seguinte tomamos conhecimento da dimensão trágica, montamos o grupo e começamos a disparar as medidas”, declarou.
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