Nesta edição do convênio, o setor de Capoeira recebeu verba específica de R$ 500 mil, com 13 projetos aprovados 106 inscritos.
O governador Rui Costa, juntamente com o secretário de Cultura do Estado, Jorge Portugal, assinou, na manhã desta quinta-feira (3), no Palácio Rio Branco, em Salvador, o Termo de Acordo e Compromisso (TAC) dos Editais Setoriais 2016, que contam com um investimento de mais de R$ 30 milhões, proveniente do Fundo de Cultura da Bahia. Do total de 3.265 projetos culturais inscritos, 372 foram aprovados na etapa de análise de mérito. O destaque do ano foi o volume de recursos direcionado ao Audiovisual, que chegou a R$ 14,5 milhões, incluindo outras fontes de financiamento captadas pelo governo.
De acordo com o governador, o convênio significa um ato importante para a vida e os valores da Bahia. “É um ato de afirmação da cultura, de forma transparente e democrática, já que nenhum governo ou governante interfere na escolha dos projetos selecionados que receberão financiamento público. Fico contente em saber que conseguimos contemplar projetos dos quatro cantos do estado”, revelou Rui.
Foram selecionados projetos culturais dos 27 territórios de identidade da Bahia, distribuídos entre o Médio Sudoeste, que teve a maior quantidade de propostas aprovadas no comparativo por território (27,8%), além de regiões como o Setor Produtivo do Sertão, Velho Chico, Semiárido Nordeste II e Região Metropolitana de Salvador. O secretário de Cultura Jorge Portugal ressaltou que o estado estará representado pela sua criatividade em todos os cantos, em todos os territórios. “Não foi uma coisa concentrada apenas em Salvador e Região Metropolitana”, destacou.
Um dos projetos de capoeira que foram contemplados, de forma inédita, é o do Grupo Malta da Serra, sediado no município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A Contramestre e proponente do projeto, Maria Luisa Pimenta, explicou que será desenvolvido um livro que conta a história da capoeira em forma de poesia cordelista. “O livro será ilustrado por crianças que praticam capoeira em três locais diferentes, não só do meu grupo. É um livro de história que vai sair de forma criativa. Serão oito meses de aulas e oficinas”, explicou Maria Luisa.
Fonte: Secom-BA