O auxílio emergencial, pago durante a pandemia do novo coronavírus, foi liberado por três meses com valores de R$600 (podendo chegar a R$1.200). Uma das possibilidades no momento é a ampliação do benefício por mais dois meses. Além disso, a criação de um novo programa de renda básica, com vigor após a pandemia, está sendo estudada.
De acordo com o Ministério da Economia, a ampliação do pagamento do auxílio emergencial por mais tempo pode representar uma reativação da economia. No entanto, nenhum estudo foi finalizado e oficializado pela pasta.
Auxílio de R$600 permanente
Nesta semana, o Ministério da Economia informou que o auxílio emergencial de R$600 é uma medida de caráter temporário. Ou seja, que dessa forma, não poderia ser permanente, visto que poderia comprometer a recuperação financeira do Governo a partir de 2021, assim como a dívida pública.
“Sobre as notícias de que o programa de auxílio emergencial pode ser permanente, o Ministério da Economia esclarece que tem tomado medidas de caráter temporário para combater os efeitos da pandemia”, disse a pasta em nota.
“O compromisso com o teto de gastos dá credibilidade e promove investimentos que criam empregos e faz com que o governo onere cada vez menos a sociedade”, acrescentou.
De acordo com o Ministério, a preocupação é preservar vidas e a atividade econômica. “Com medidas extraordinárias, foi possível socorrer os mais vulneráveis que perderam seu sustento”.
Essa crise trouxe, entretanto, uma oportunidade para avaliar a efetividade dos programas de transferência de renda e desenhar propostas de melhorias. Projetos para a reativação da economia estão em estudo e serão divulgados no momento oportuno”, finalizou.
Auxílio de R$600 pago após pandemia
Na última segunda-feira, 11, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse, durante transmissão ao vivo promovida pelo banco BTG Pactual, que o auxílio emergencial poderia ser mantido após os três meses previsto em lei.
“Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, disse o secretário ao se referir à possibilidade de manter o auxílio emergencial no segundo semestre de 2020