A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) divulgou nesta quinta-feira (14/) um comunicado contradizendo o Ministério da Saúde e esclarecendo que houve um equívoco da pasta sobre o quantitativo de seringas e agulhas em estoque nos estados. Um informativo encaminhado pelo Governo Federal para o Supremo Tribunal (STF) na quarta-feira (13/1) cita apenas a aquisição de 232 mil seringas na Bahia.
O Ministério da Saúde alegava que os estados têm mais de 80 milhões de seringas e agulhas disponíveis para a vacinação contra a Covid-19 e que sete estados correm risco de não ter estoque suficiente para atender à demanda inicial de aplicação das vacinas: Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina.
Conforme a Sesab, este quantitativo refere-se à seringa que vem da Índia com trava, 0,05 ml, acompanhando a vacina BCG. A pasta garante que possui 10,2 milhões de seringas e agulhas em estoque para a vacinação contra o coronavírus. Adicionalmente, foram adquiridas 19,8 milhões de seringas e agulhas, com a entrega de 4 milhões nos próximos 15 dias, 4 milhões em fevereiro e o restante nos meses de abril, maio e junho.https://platform.twitter.com/embed/index.html?dnt=false&embedId=twitter-widget-0&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1349689223331405825&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Faratuon.com.br%2Fnoticias%2Fgoverno-federal-diz-que-bahia-nao-tem-seringas-suficientes-e-sesab-rebate-informacao-equivocada%2F&theme=light&widgetsVersion=ed20a2b%3A1601588405575&width=550px
O Governo da Bahia possui estocadas na SESAB mais de 6 milhões de seringas que, junto com as 19 milhões que começam a ser entregues agora em janeiro, são suficientes para vacinar todos os 5 milhões de baianos das 4 primeiras fases, conforme programado pelo Gov @costa_rui pic.twitter.com/hleXuledx4— Fábio Vilas-Boas (@fabiovboas)January 14, 2021
“Este quantitativo é mais do que suficiente para a imunização dos grupos prioritários da campanha de vacinação e se contrapõe à informação equivocada do Ministério da Saúde enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF)”, sustenta o comunicado da Sesab. Por fim, a pasta pede que a informação equivocada do Ministério da Saúde seja retificada ainda nesta quinta-feira (14/1).