O Grupo Gay da Bahia (GGB) através do seu presidente Marcelo Cerqueira vem a público reconhecer os esforços da Polícia Civil na busca e apreensão do quinto elemento suspeito da morte dos quatros motoristas de transporte por aplicativo na cidade do Salvador.
Ressaltamos que esses crimes não só chocou a sociedade baiana pelo requinte de crueldade mas pela desumanidade e pelo motivo fútil. O nosso coração se une a dor de todos os familiares neste momento de sofrimento terrível.
No dia de hoje, sexta-feira, 27, a polícia apresentou Benjamin Franco da Silva, 25, anos, conhecido como Amanda, travesti. Ele é o último suspeito e o caso está encerrado, um criminoso confesso.
Benjamin não tem aparência de travesti. Tem aparência masculina. Mesmo que ele tivesse retirado as evidências para retirar as aparências femininas do corpo e assim pudesse mudar de aparência ficariam traços evidentes e não os tem, aparentemente não tem sinais de hormônios e nem silicone, por exemplo.
As travestis e as transexuais precisam de Uber e motoristas por aplicativos e elas não devem serem confundidas porque elas são cidadãs de bem, muito diferente de tipos como este que diz que é “travesti”. Cada vez que o nome ” travesti” é citado essa comunidade é caluniada impunemente pela conduta de um marginal a identidade de um grupo que sofre cotidianamente da transfobia e essa exposição contribui ainda mais.
As trans e as travestis estão escrevendo as suas histórias de cidadanias e de respeito, este tipo de sujeito não faz parte desta luta. Travesti e transexual, cidadão de bem, atenda e transporte, não rejeite! Não acelera, páre. Nem todo israelita é de Israel.