
Segundo Calero, a pressão seria para que o peemedebista tivesse interesses pessoais atendidos no âmbito do empreendimento. “Licença para construção é de competência municipal. Se o alvará para uma obra de grande impacto paisagístico como esta foi liberado pela Secretaria Municipal de Urbanismo, a prefeitura precisa se explicar. Se Geddel cometeu crime de prevaricação para se beneficiar, também precisa se explicar e inclusive ser afastado do cargo, não tem condições de continuar sendo ministro”, disse a deputada petista.
Segundo Maria del Carmen, que é presidente da Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa da Bahia, uma audiência pública será realizada na Casa e serão convidadas a construtora Cosbat Empreendimentos, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Associação de Amigos e Moradores do bairro (Amabarra), a prefeitura municipal, e o Instituto dos Arquitetos da Bahia (IAB).
A construção, que chegou a ser suspensa por uma liminar judicial, é questionada pela Amabarra e pelo IAB, que acusa a prefeitura de Salvador de ter liberado irregularmente a obra, de 107 metros de altura, o que seria proibido, por exceder a altura permitida para não provocar o sombreamento na Praia do Porto da Barra e ferir a paisagem da Ladeira, onde existem monumentos tombados pelo Iphan. Na região, os edifícios têm em média 40 metros de altura, por restrições do gabarito.
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