Em entrevista à apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, transmitida no domingo (7/3), a atriz e duquesa de Sussex, Meghan Marke, esposa do príncipe Harry, revelou que pensou em tirar a própria vida durante o período que viveu ao lado da família real do Reino Unido.
A atriz chegou a dizer que pediu ajuda à Corte para receber tratamento médico, mas teve o pedido negado.“Fui à instituição e disse que precisava buscar ajuda em algum lugar, disse que nunca tinha me sentido assim e precisava ir a algum lugar, e me disseram que não poderia, que não seria bom para a instituição”, revelou.
A companheira de Harry adiantou também que existiu uma constante preocupação por parte da família real sobre o quão escura seria a cor de pele do primeiro filho do casal, Archie, e que, por isso, a criança teve o título de príncipe negado.
“Houve várias preocupações e conversas sobre o quão escura seria a pele dele quando nascesse”, contou Meghan. “A família teve essas conversas com Harry, que foram então relatadas a mim.”
Sendo a primeira negra a entrar na família real, Meghan também foi vítima de ataques racistas nas redes sociais. Harry disse que precisou se colocar no lugar da esposa para entender o preconceito que ela enfrentava como mulher negra.
“Passei muitos anos fazendo o trabalho e aprendendo por conta própria. Mas então, na minha educação e no sistema em que fui criado e a que fui exposto, eu não estava ciente disso. Mas, meu Deus, não demorou muito para repentinamente tomar consciência disso”, disse ele.
Harry e Meghan estão casados desde 2018 e se afastaram de seus papéis reais em janeiro de 2020. Na época, Harry revelou ter tomado a atitude de abdicar da realeza após o tratamento cruel conferido pela imprensa à sua família.
“Todos nós sabemos como a imprensa britânica pode ser, e ela estava destruindo minha saúde mental, eu pensava ‘isso é tóxico’. Então fiz o que qualquer marido e qualquer um faria, pensei ‘preciso tirar minha família daqui'”.