O vereador Gilson Lima (PSL) tem usado a tribuna da Câmara para denunciar as ações da atual gestão da cidade de Esplanada. Segundo ele, o caos administrativo da cidade é reflexo do “mau uso do dinheiro público” uma vez que a cidade continua recebendo repasses estaduais e dos royalties. “Há 17 meses afirmo que o problema de Esplanada não é financeiro. Em 2015 o município arrecadou o royalties de R$300 mil por mês. Hoje esse mesmo royalties está em R$1,5 milhão por mês, o que equivale a cinco vezes o valor anterior. Queremos saber para onde está indo esse dinheiro. Não podemos permitir que o prefeito priorize festas e continue esquecendo a saúde e a educação”, disse o vereador.
De acordo com depoimentos de moradores, Esplanada tem enfrentado problemas administrativos com o fornecimento do serviço básico. A região do São José está repleta de lixos e a praça de Baixio permanece destruída e abandona. Os postos de saúde da família não funcionam e faltam medicamentos. Na última terça-feira, a energia do posto de saúde do Timbó foi cortada. O pagamento do salário dos servidores também segue comprometido e os motoristas do transporte escolar ameaçam paralisação.
Ainda de acordo com o vereador, é preciso cobrar transparência da gestão do prefeito Franco de Aldemir (PRB) e todo o secretariado para que os esplanadenses entendam o que está acontecendo com o dinheiro da cidade e possam participar da de forma mais ativa do gerenciamento das ações. “A gestão de Aldemir sempre foi dessa forma, mas agora temos ferramentas de denúncia. Não podemos permitir essa perseguição aos esplanadenses. Precisamos unir forças para que essa gestão não destrua os planos dos esplanadenses”, disse Gilson Lima, que já enviou ofício ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) pedindo apuração sobre a situação do município.