A Espanha registrou 3.594 novas infecções pelo novo coronavírus nessa quarta-feira (26), enquanto esforça-se para conter uma segunda onda de contágio, que atingiu um pico de cerca de 8 mil casos na última sexta-feira.
O país registrou o maior número de casos na Europa Ocidental desde que a pandemia começou, há seis meses, e o maior ressurgimento após a flexibilização de uma das mais rígidas paralisações do continente contra a disseminação da doença.
O aumento diário mais recente ficou abaixo dos cerca de 4 mil casos registrados no dia anterior, de acordo com dados atualizados do Ministério da Saúde, e levou o total acumulado para 419.849. Mais sete mortes foram registradas, elevando o número total de vítimas para 28.971.
Os números diários ainda podem ser atualizados retroativamente. Responsável por 1.513 casos, a área da capital Madri, foi de longe a região mais atingida. Dados regionais mostraram vários municípios com mais de 700 casos por 100 mil pessoas – mais de sete vezes a média nacional da semana passada.
Embora as autoridades tenham aconselhado os moradores de algumas áreas a ficarem em casa, o vice-líder da região de Madri, Ignacio Aguado, disse que não havia planos para solicitar um estado de emergência local. “De modo geral, não sou a favor de mais paralisações, de repetir as medidas de março e abril. Isso acabou em uma ruína econômica”, disse Ignacio Aguado em entrevista coletiva.