Na última sexta-feira (19), o site Tribuna de Lauro de Freitas publicou uma denúncia contra Edmilson Teixeira Luz, escrivão da 27ª Delegacia Territorial de Itinga, onde o mesmo foi acusado de manipular inquéritos e praticar diversos crimes. A equipe do Blog do Lau entrou em contato com Edmílson Luz para ouvir sua versão sobre o caso.
O escrivão afirma que durante todo o período apenas exerceu a função que lhe é compatível, a de Escrivão de Polícia, com maior lisura e jamais exerceu advocacia para beneficiar qualquer pessoa, bem como jamais manipulou inquéritos, agrediu, ameaçou de morte o denunciante Luiz Fernando da Silva Lima.
“Como manipulei o inquérito, se quem preside é o Delegado? E é tudo sob a supervisão do Delegado Plantonista e a Delegada Titular. Que poder eu tenho pra manipular um inquérito? ”, questiona.
Ainda de acordo com Edmilson, Luiz Fernando teria sido investigado pela 27ªDT após 8 (oito) vítimas registrarem Boletim de Ocorrência contra ele por ter vendido um imóvel localizado no Jardim Pérola Negra, em Itinga, pertencente a Josenildo C. Soares, para elas. Luiz Fernando levou uma grande quantia de dinheiro das vítimas e inquéritos foram encaminhados à Justiça Criminal de Lauro de Freitas.
Para ele, tais denúncias divulgadas no Tribuna de Lauro de Freitas são infundadas e caluniosas, e acredita que seja por ódio e vingança, pelo simples fato de ter trabalhado como escrivão em um dos dois inquéritos instaurados contra ele.
Em relação da apreensão da bolsa com R$ 53 mil, o escrivão rebate a denúncia, alegando que neste dia Luiz Fernando foi apresentado a delegacia para ser interrogado em relação aos dois inquéritos instaurados e em sua posse havia uma quantia de R$ 109 em espécie, valor este que foi devolvido juntamente com outros pertences no momento de sua saída. A movimentação foi registrada em Boletim de Ocorrência, reforçando que a denúncia é caluniosa.
Em relação as denúncias de estar exercendo o papel de advogado dentro da delegacia, o escrivão rebate: “Em momento algum, jamais me identifiquei como advogado na delegacia. Sou bacharel em Direito, com aprovação na OAB e sei que o cargo de escrivão é incompatível com o exercício da advocacia e somente poderei exercê-la após minha aposentadoria. Jamais utilizei minha formação para prejudicar quem quer que seja”, complementou.
Edmilson Luz ingressou na Polícia Militar em 1993, e em 1998 ingressou na Polícia Civil para exercer o cargo de escrivão após ser aprovado em concurso público. Ele alega que nunca esteve envolvido em práticas delituosas, visto que sempre exerceu sua função de maneira íntegra, conforme pode ser atestado através de delegados de polícia, investigadores, escrivãs, bem como advogados e moradores do município de Lauro de Freitas.