Prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) voltou a defender o adiamento das aulas presenciais para outubro. Em live do Grupo Lide, realizada na sexta-feira (7), ele também lembrou que foi criticado quando suspendeu as aulas na fase inicial da pandemia do coronavírus, que provoca a Covid-19.
“[A iniciativa] Se mostrou uma ação acertada. Vocês imaginem uma sala de aula com 40 alunos, que as escolas não conseguiram segurar o piolho. Imagina segurar o coronavírus?”, disse, acrescentando que a data de retorno para a volta às aulas da rede privada e pública precisa ser a mesma, para não ampliar a desigualdade entre os alunos.
“Não tem como a gente ampliar ainda mais a desigualdade do filho daquele que tem condições de pagar uma escola privada com o filho que não tem condições de pagar uma escola privada. Então, aqui não vai ter a data para que volte o Dante Alighieri, o Santa Cruz e o Bandeirantes e a data para que voltem as escolas estaduais”, afirmou.
A gestão João Doria (PSDB) informou, no entanto, que permitirá a reabertura das escolas públicas e particulares, a partir de 8 de setembro, para a realização de atividades de reforço e acolhimento. Também será permitido o uso de laboratórios e bibliotecas. Para isso, a escola precisa estar em uma região do estado que tenha permanecido na fase amarela do Plano São Paulo por pelo menos 28 dias.
Segundo informações do portal UOL, esse período começa a contar a partir da próxima terça-feira, 11 de agosto. Passado esse dia, é preciso ainda que não haja regressões significativas para outras fases do plano até setembro.
A palavra final sobre a reabertura para as aulas de reforço ficará a cargo dos prefeitos. O UOL apurou que, apesar de cumprir as exigências do Plano São Paulo e assim ter o aval do estado, a capital não deve retomar nenhuma atividade presencial em setembro