Após ser diagnosticada com uma bactéria no cérebro, a cantora Paulinha Abelha, do Calcinha Preta, continua em coma no Hospital Primavera, em Aracaju. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (22/2), a equipe médica disse que ela está na escala “mais grave do coma”.
Segundo os especialistas, Paulinha se encontra na escala Glasgow 3. O método é utilizado para definir o estado neurológico de pacientes com lesão cerebral, se é um coma mais profundo ou leve, por exemplo.
A escala de Glasgow surgiu para facilitar o entendimento dos profissionais envolvidos com o paciente. Conforme puvlicação do site Uol, o neurocirurgião Hospital do Coração (Hcor), Osmar José Santos de Moraes, explicou que antes era utilizada uma contagem muito mais técnica, envolvendo números e letras, que ficava muito restringida à interpretação de neurologistas.
“É um algoritmo que vai de 3 a 15, sendo que qualquer pessoa pode utilizar essa escala. Neurologistas, cirurgiões e enfermeiras”, explica. 3 é a pontuação mínima, que indica gravidade no caso, e 15 é a pontuação ideal para uma pessoa saudável.
Ainda de acordo com a publicação do Uol, são 4 variáveis que devem ser analisadas: abertura ocular, resposta verbal, resposta motora e resposta pupilar, e que, somadas, mostram o estado de saúde do paciente, do ponto de vista neurológico.
O site publicou, também, que de acordo com Moraes, quadros em que o paciente soma de 11 pontos para baixo, na escala Glasgow, têm mais chance de reverter a situação. De 8 para baixo, são casos considerados mais graves, pois há pouca resposta das variáveis.