Rui Costa tomou café da manhã ontem com deputados estaduais da base aliada, encontro que tinha dois propósitos: ajustar os ponteiros (ou lavar a roupa suja) e estabelecer as diretrizes para o jogo dele, governador, em 2020.
Das queixas, duas.
1 — Deputados reclamam muito que Rui não os recebe e nem aos prefeitos. Ficou acertado que a partir de agora ele vai criar uma agenda para atender prefeitos.
2 — Eduardo Salles (PP) reclamou que no interior os terceirizados de colégios só quem indica é o PT. Rui disse que nessa área, a do pessoal que auxilia na educação e em postos de saúde, não fez politicagem. Só buliu por necessidade e deixou tudo como estava. E fez a ressalva de que recebe algumas queixas, como da Cerb, administrada pelo PP (partido de Eduardo).
— Chegam se queixando a mim que lá, ou é do PP ou não abre o poço. Eu não vou ficar dando ouvido a essas coisas.
Ou seja, não disse, mas deixou explícito, que tem mais o que fazer.
Na campanha
Rui também delineou a linha da sua posição pelo interior afora:
1 — Onde o embate for com a oposição, casos de Feira de Santana e Conquista, sobe no palanque do aliado.
2 — *Onde tiver dois do governo e um da oposição vai para o palanque do governista que estiver mais forte*.
3 — Onde a peleja for entre aliados do governo, simplesmente cai fora.