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“Nós fomos a Brasília numa grande manifestação nacional, vaqueiros, a classe artística, a parte empresarial, pessoas ligadas diretamente a esse esporte com a argumentação de que se a vaquejada for vetada, vai trazer um prejuízo muito grande pra sociedade, principalmente pra nordestina. Ela tem um âmbito nacional, mas só no Nordeste é quase um milhão de pessoas que vivem disso. É como se você tivesse muitos anos empregado e de uma hora pra outra recebesse a carta de demissão”, analisa. Mais conhecido por sua carreira na música com sucessos, como “O Neném” e “Amor não faz mal a ninguém”, o forrozeiro ressalta que não sobrevive economicamente das vaquejadas, mas “onde tem vaquejada, tem o forró”. Ele insiste na regulamentação da prática a partir da criação de critérios de prevenção de acidentes e preservação da integridade dos animais. “Na Assembleia Legislativa da Bahia, apenas um deputado não votou na lei que regulamenta as vaquejadas. O Estado saiu na frente nesse aspecto. O deputado Eduardo Salles (PP) foi o autor dessa lei e eu percebi lá [em Brasília] também, visitando deputados e senadores, que estão engajados na causa”, comenta, confiante, o forrozeiro.