O presidente estadual do PT, Éden Valadares, disse na quarta-feira (2), em participação no programa BNews Entrevista, da BNews TV, que uma eventual candidatura do partido em Salvador, não pode afastar os aliados, mas sim contar com o apoio dos partidos que foram a base do governador Jerônimo Rodrigues.
“A candidatura do PT não pode espalhar aliado. Ela tem que juntar aliado. Ela não é um fim em si mesma. Ela deve ser uma expressão do fortalecimento de Jerônimo e de Lula. Se a gente conseguir equilibrar isso e a candidatura do PT conseguir ter o apoio do PSB, do MDB, do PSD, do PCdoB e do PV, ótimo, então ela faz sentido, ela fortalece o nosso projeto”, disse ele, reitando que não há necessidade de filiação de um nome para representar a sigla nas eleições.
Não precisa que ninguém migre para o PT para ter o nosso apoio. Nós reconhecemos legitimidade em todo mundo que apresentou o nome. Antonio Brito [PSD]; no PSB, Lídice [da Mata], [José] Trindade e Sílvio [Humberto]; do PCdoB, Olívia [Santana]; no MDB, nosso vice-governador Geraldo Júnior; todos esses têm do PT, nosso partido, o reconhecimento da legitimidade da postulação. Se precisar votar em um deles, nós votaremos com o mesmo afinco que a gente pode votar no 13”, pontuou.
“Você não chama passarinho gritando ‘xô’. Política é juntar muita gente, é abraçar professor, ministro. O ex-governador Waldir Pires dizia: política não é empurrar as pessoas; é abraçar as pessoas. Se nós temos um grupo político, o PT não pode unilateralmente definir sua posição e impor aos aliados”, disse o presidente do PT.