Era por volta das 11h da manhã da última sexta-feira (21), quando a engenheira civil, Scheilla Caires dos Santos Silva, estacionava o carro dela um local proibido, próximo da Delegacia dos Barris, em Salvador. “Parei o carro em frente à delegacia. Fui fazer as unhas e quando voltei não encontrei meu carro. Logo imaginei que por eu ter estacionado errado levaram”, lembra.
Em conversa com o Bocão News, Sheila conta que foi a um dos pátios da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), nos Barris, mas foi informada que seu veículo não estava lá e seguiu para outro pátio, na Avenida Vasco da Gama. “Quando cheguei perguntei sobre o procedimento de retirada do meu carro. Eles pediram o documento, eu falei que estava dentro do veículo. Pedi para ter acesso ao carro, mas disseram que eu tinha que aguardar pois fariam uma vistoria. Aguardei por duas horas”, detalha.
Depois de uma longa espera, a engenheira relata que foi surpreendida ao tentar abrir o carro. “Ele estava destrancado e eu deixei fechado. Estava com adesivos da Transalvador em todas as portas, na multimídia e porta luvas. Vi que não estava como eu deixei. Quando abri minha bolsa, vi que meu dinheiro não estava lá, eu tinha deixado R$ 200. E meu celular foi desligado. Eu falei com o funcionário da Transalvador que fez a vistoria, ele apenas disse que já chegou aberto”, conta.
Ainda de acordo com a engenheira, no documento que assinou para retirada do veículo, ela fez observações sobre o sumiço do dinheiro e acrescentou que o carro estava aberto. “Ele não deixou eu fotografar o documento, nem deu minha cópia. Voltei para a mesma delegacia e conversei com um delegado. Ele disse que mandou rebocar o veículo e que acompanhou todo processo. Me disse também que o carro estava fechado e em momento algum foi aberto”, acrescenta.
Sheila ressalta que foi assinado um pacote de serviço da operadora do celular dela, o qual tinha deixado dentro do carro estacionado. “Foi assinado exatamente no horário que meu carro estava no pátio. Tenho mensagem no celular que comprova”. Contrariada com a situação, a engenheira promete acionar a Justiça.
Por meio de nota enviada ao site, a assessoria da Transalvador “esclarece que todos os veículos removidos são lacrados ao chegar ao pátio, sendo permitido ao seu proprietário acompanhar a operação de remoção”. A assessoria ainda acrescenta que “para haver apuração do fato denunciado é necessário que o proprietário abra solicitação junto à autarquia, o que até o momento não foi feito”. Por fim, ressalta que o órgão está aberto “a verificar a veracidade do fato que, se confirmado, será sanado”.
Fonte : Bocão News