O empresário e dono do Atakadão Atakarejo, Teobaldo Costa, começou do zero uma rede que hoje tem seis lojas, faturamento anual de R$ 700 milhões e 2 mil funcionários. Da experiência de vendedor de frutas no interior da Bahia, ainda na infância, o empresário mantém a confiança no trabalho e no empreendedorismo para crescer. Já foi jornaleiro, empacotador, gandula, cobrador, ambulante e cambista. “Onde tivesse gente e movimentação, tinha oportunidade de ganhar dinheiro”, diz Costa. Foi como taxista, enquanto cursava a faculdade de Economia, que conseguiu recursos para construir seu primeiro negócio. “Tenho o táxi até hoje. Depois de muito tempo, resgatei a placa que eu tinha. De vez em quando ando com ele. É uma homenagem que faço. Tudo o que eu fiz começou por causa do táxi”, conta. Atuante no setor, já foi presidente do Sindicato dos Supermercados e Atacados de Auto Serviço da Bahia (Sindisuper) e da Associação Bahiana de Supermercados (Abase). Na continuação da série de entrevistas com empresários baianos, Costa fala da sua trajetória profissional e dos planos de expansão do Atakadão Atakarejo. Em 2015, tem a meta de chegar ao primeiro R$ 1 bilhão.
Em um primeiro momento, a necessidade levou o senhor a trabalhar, ainda na infância, mas o senhor insistiu na área do comércio. Por quê?
Em um primeiro momento, a necessidade levou o senhor a trabalhar, ainda na infância, mas o senhor insistiu na área do comércio. Por quê?
Sempre entendi que para crescer, você tem que empreender e fazer, muitas vezes, o que as pessoas não querem fazer. Fazer o mais difícil. Trabalhar no final de semana que ninguém quer trabalhar. Trabalhar à noite que ninguém quer trabalhar. E trabalhar muito. Sempre entendi que educação é a base de qualquer nação. É a coisa mais importante que tem para um ser humano. Sempre procurei com todo o sacrifício e toda a dificuldade estudar. Sendo taxista para poder estudar, eu conheci a minha primeira esposa, quis casar e senti a necessidade de comprar um apartamento. Decidi comprar um terreno, porque pensei que com o terreno poderia abrir um comércio e ganhar dinheiro. Foi como tudo começou. Em 1979, comprei um terreno no Parque Júlio César, na Pituba. Nesse terreno, montei uma barraca que vendia de tudo. Abri a barraca sem dever nada a ninguém. Fiz um quarto no fundo da barraca para morar. A barraca foi crescendo, acordava 4 horas da manhã para buscar o pão no Caminho das Árvores, abria a barraca às 5 horas e fechava meia-noite e até uma hora da manhã. E ainda estudava à noite. Essa barraca cresceu, virou uma mercearia. Da mercearia, ela virou uma padaria, depois um mercadinho e depois um atacado. Em 1990, eu já era um atacadista forte e não podia ficar ali no Júlio César. Foi quando eu vim aqui para o Atakarejo onde é hoje. Em 1990, eu adquiri o terreno e comecei a construir o Atakarejo. Demorei de 4 a 5 anos, construindo aos poucos. Em 1994, inaugurei .
Como a sua trajetória de vida, de começar o negócio do zero e transformar o Atakarejo em uma das maiores redes de supermercados da Bahia, influencia na sua forma de gerenciar os negócios?
Hoje o Atakarejo é a maior rede de supermercados genuinamente baiana. Minha empresa dependeu muito de mim no início, até há alguns anos. Quando a empresa cresce, você tem que estruturar e profissionalizar. Meu filho Gabriel também tem me ajudado muito. Ele morou seis anos fora, estudando nos Estados Unidos, e voltou há sete anos. Ele gosta do negócio e se preparou em boas faculdades. É uma pessoa preparada e quer fazer o Atakarejo crescer. Depois de tanto trabalho e tanta luta, depois de 30 anos trabalhando sem tirar férias e sem folga, a gente chega a um ponto em que pensa duas vezes. É por isso que muitos empresários têm vendido suas empresas. Para você não fazer isso, você tem que profissionalizar a empresa, criar condições para que a empresa caminhe sozinha. Além de estruturá-la com executivos para que ela não dependa mais tanto de você. E é isso que a gente tem feito.
Como a sua trajetória de vida, de começar o negócio do zero e transformar o Atakarejo em uma das maiores redes de supermercados da Bahia, influencia na sua forma de gerenciar os negócios?
Hoje o Atakarejo é a maior rede de supermercados genuinamente baiana. Minha empresa dependeu muito de mim no início, até há alguns anos. Quando a empresa cresce, você tem que estruturar e profissionalizar. Meu filho Gabriel também tem me ajudado muito. Ele morou seis anos fora, estudando nos Estados Unidos, e voltou há sete anos. Ele gosta do negócio e se preparou em boas faculdades. É uma pessoa preparada e quer fazer o Atakarejo crescer. Depois de tanto trabalho e tanta luta, depois de 30 anos trabalhando sem tirar férias e sem folga, a gente chega a um ponto em que pensa duas vezes. É por isso que muitos empresários têm vendido suas empresas. Para você não fazer isso, você tem que profissionalizar a empresa, criar condições para que a empresa caminhe sozinha. Além de estruturá-la com executivos para que ela não dependa mais tanto de você. E é isso que a gente tem feito.
O Atakarejo é abordado frequentemente com propostas de venda para grupos nacionais e internacionais?
O Atakarejo já foi vendido várias vezes por boatos, e realmente quase todas as empresas do segmento e do ramo quiseram ou querem comprar o Atakarejo. Eu sempre digo que se o Atakarejo hoje está organizado, está estruturado, se é uma empresa rentável, e não depende tanto mais de mim, eu não vou vender. A gente vai crescer. Eu poderia ter vendido, ter recebido muito dinheiro e ter ido viver a minha vida. Eu até quero desacelerar, já quero começar a trabalhar menos, quero pensar em minha saúde, meu bem estar, em minha família, em ter uma vida. Mas da maneira como a empresa está estruturada e organizada, acho que será possível ter isso. Meu filho está ficando mais à frente, com executivos e dando resultado. Dessa forma eu não vou vender nunca. Não pretendo vender.
O senhor é contra a venda de empresas tradicionalmente baianas para grupos multinacionais?
Uma empresa regional para sobreviver é muito difícil por uma série de fatores. Primeiro porque o dono tem que se capacitar, se atualizar, sempre estar estudando, tem que estar preparado. Só assim ela vai ter vida eterna. Hoje é muito difícil ser empresário, não é fácil. Muitos não têm condições de elevar o padrão. Hoje você tem que ter o padrão de primeiro mundo. É muito risco, é muito dinheiro envolvido, é muito investimento para um lucro pequeno. Por isso você vê no Brasil tanta fusão e tanta compra de empresas regionais, não só no setor de supermercados, em todos os setores. Esses grupos vêm de fora, têm muito dinheiro, eles compraram empresas regionais e isso não é bom para a economia, não é bom para o país e não é bom para a população. Minha empresa, por exemplo, é uma empresa de utilidade pública, o Atakarejo é um patrimônio do consumidor baiano. Se o Atakarejo for vendido, pode ter certeza de que os preços aumentam de 5% a 10% no outro dia. A essência do capitalismo é a concorrência. Quem gera 70% dos empregos na economia são as micro, pequenas e médias empresas. E um país para ser forte tem que ter uma economia regional forte. Tem que ter políticas direcionadas para o fortalecimento da economia regional e dos empresários regionais baianos. A gente se queixa muito do governo que não dá atenção especial a isso.
Que medidas podem ser tomadas pelos empresários locais para proteger as empresas baianas?
O que engorda o boi é olho do dono. Para as pequenas e médias empresas é muito importante que o dono esteja dentro da empresa no dia a dia. Se for comércio, ele deve ser chão de loja. Tem que participar das associações, pedir a ajuda ao Sebrae, ao microcrédito, tem que estar preparado para poder sobreviver e depois crescer. Tem que trabalhar muito. O segredo do sucesso é o trabalho, principalmente para o pequeno e para o médio. Não pense que vai criar um negócio pequeno e só vai receber dividendos. Tem que trabalhar muito. O recado que dou para o empresariado baiano é esse, que ele se qualifique, se prepare, se atualize, estude e conheça o negocio dele. Saiba o nome do cliente, procure encantar o cliente porque a cada dia o mundo empresarial está cada vez mais competitivo.
Por que investir nesse segmento específico de cash and carry (atacado para o consumidor final) que o Atakadão Atakarejo adota? Por que investir naquela época neste segmento e por que continuar investindo atualmente?
O Atakarejo é um atacado com varejo. Esse nome Atakarejo é patenteado, é nosso. Hoje é um modelo de negócio. Todo mundo usa esse nome no Brasil, mas o nome é nosso. Nós o registramos em 1993. Naquela época, quando abrimos o Atakarejo foi o primeiro “atacarejo” do Brasil, só que veio o Plano Real e não deu certo. Acabou a inflação e como nós vendíamos mais para comerciantes, os comerciantes começaram a ter dificuldades e tivemos que migrar para o varejo. Passamos de 1995 a 2007 operando no varejo, com cheque pré-datado e um modelo totalmente diferente do que era praticado no Brasil. Só que era um modelo que não possível de replicar. Foi aí que em 2007 nós abrimos o primeiro Atakadão Atakarejo. Havia a fama que vendíamos mais caro, porque vendia com prazo de 120 dias. Quando lançamos o Atakadão Atakarejo entramos com a estratégia de ser o menor preço da cidade. Foi muito difícil tirar da cabeça do consumidor que tínhamos o maior preço. Passamos um ano trabalhando isso. Com as lojas da Calçada e da Estrada do Coco, nós consolidamos a marca do Atakadão Atakarejo como o menor preço da cidade e transformamos para cash and carry. Hoje temos uma imagem muito forte de que o consumidor encontra tudo, o preço, a variedade, serviço e forma de pagamento. Tem tudo que o varejo tem e tem o preço de atacado. É uma marca muito forte. Abrimos uma loja em Piatã no mês passado superando todas as expectativas. Havia 2 mil pessoas na porta. E não fizemos propaganda na televisão. Eu me orgulho de dizer que hoje que a gente equilibra os preços na Bahia. O Atakarejo hoje é um balizador de preços.
Quais são os planos para o futuro do Atakarejo?
O senhor é contra a venda de empresas tradicionalmente baianas para grupos multinacionais?
Uma empresa regional para sobreviver é muito difícil por uma série de fatores. Primeiro porque o dono tem que se capacitar, se atualizar, sempre estar estudando, tem que estar preparado. Só assim ela vai ter vida eterna. Hoje é muito difícil ser empresário, não é fácil. Muitos não têm condições de elevar o padrão. Hoje você tem que ter o padrão de primeiro mundo. É muito risco, é muito dinheiro envolvido, é muito investimento para um lucro pequeno. Por isso você vê no Brasil tanta fusão e tanta compra de empresas regionais, não só no setor de supermercados, em todos os setores. Esses grupos vêm de fora, têm muito dinheiro, eles compraram empresas regionais e isso não é bom para a economia, não é bom para o país e não é bom para a população. Minha empresa, por exemplo, é uma empresa de utilidade pública, o Atakarejo é um patrimônio do consumidor baiano. Se o Atakarejo for vendido, pode ter certeza de que os preços aumentam de 5% a 10% no outro dia. A essência do capitalismo é a concorrência. Quem gera 70% dos empregos na economia são as micro, pequenas e médias empresas. E um país para ser forte tem que ter uma economia regional forte. Tem que ter políticas direcionadas para o fortalecimento da economia regional e dos empresários regionais baianos. A gente se queixa muito do governo que não dá atenção especial a isso.
Que medidas podem ser tomadas pelos empresários locais para proteger as empresas baianas?
O que engorda o boi é olho do dono. Para as pequenas e médias empresas é muito importante que o dono esteja dentro da empresa no dia a dia. Se for comércio, ele deve ser chão de loja. Tem que participar das associações, pedir a ajuda ao Sebrae, ao microcrédito, tem que estar preparado para poder sobreviver e depois crescer. Tem que trabalhar muito. O segredo do sucesso é o trabalho, principalmente para o pequeno e para o médio. Não pense que vai criar um negócio pequeno e só vai receber dividendos. Tem que trabalhar muito. O recado que dou para o empresariado baiano é esse, que ele se qualifique, se prepare, se atualize, estude e conheça o negocio dele. Saiba o nome do cliente, procure encantar o cliente porque a cada dia o mundo empresarial está cada vez mais competitivo.
Por que investir nesse segmento específico de cash and carry (atacado para o consumidor final) que o Atakadão Atakarejo adota? Por que investir naquela época neste segmento e por que continuar investindo atualmente?
O Atakarejo é um atacado com varejo. Esse nome Atakarejo é patenteado, é nosso. Hoje é um modelo de negócio. Todo mundo usa esse nome no Brasil, mas o nome é nosso. Nós o registramos em 1993. Naquela época, quando abrimos o Atakarejo foi o primeiro “atacarejo” do Brasil, só que veio o Plano Real e não deu certo. Acabou a inflação e como nós vendíamos mais para comerciantes, os comerciantes começaram a ter dificuldades e tivemos que migrar para o varejo. Passamos de 1995 a 2007 operando no varejo, com cheque pré-datado e um modelo totalmente diferente do que era praticado no Brasil. Só que era um modelo que não possível de replicar. Foi aí que em 2007 nós abrimos o primeiro Atakadão Atakarejo. Havia a fama que vendíamos mais caro, porque vendia com prazo de 120 dias. Quando lançamos o Atakadão Atakarejo entramos com a estratégia de ser o menor preço da cidade. Foi muito difícil tirar da cabeça do consumidor que tínhamos o maior preço. Passamos um ano trabalhando isso. Com as lojas da Calçada e da Estrada do Coco, nós consolidamos a marca do Atakadão Atakarejo como o menor preço da cidade e transformamos para cash and carry. Hoje temos uma imagem muito forte de que o consumidor encontra tudo, o preço, a variedade, serviço e forma de pagamento. Tem tudo que o varejo tem e tem o preço de atacado. É uma marca muito forte. Abrimos uma loja em Piatã no mês passado superando todas as expectativas. Havia 2 mil pessoas na porta. E não fizemos propaganda na televisão. Eu me orgulho de dizer que hoje que a gente equilibra os preços na Bahia. O Atakarejo hoje é um balizador de preços.
Quais são os planos para o futuro do Atakarejo?
O Atakarejo passou os últimos quatros anos sem abrir lojas, só se organizando. Ele trocou o sistema, ele se estruturou todo para crescer. Ele agora está preparado para crescer. E nós temos um projeto de abrir mais uma loja agora em fevereiro ou março. Essa loja vai elevar a renda da gente para o patamar de R$ 1 bilhão, um número que é um marco. E temos mais três lojas também já para começar no próximo ano. E tudo dando certo, a partir de 2016, vamos montar um plano de crescimento para a Região Metropolitana de Salvador (RMS), sempre começando pelos lugares mais perto, podendo expandir para o interior da Bahia.
Quanto vai investir em 2015?
Esse ano já estamos investindo. Em 2013 e 2014, nós investimos R$ 100 milhões. Temos financiamento do Banco do Nordeste e vamos pegar mais financiamentos em 2015 para expansão das novas lojas e reforma das lojas atuais. O Atakarejo está elevando o seu padrão. É uma empresa que está atendendo a 100% da legislação. E para isso é preciso estar sempre reformando as lojas. O cliente está a cada dia mais exigente. E por isso temos que investir muito. Nem só nas novas lojas, também para reformar as lojas já existentes.
Os atacadistas reclamam muito da concorrência do cash and carry, principalmente dos grupos internacionais, como o Atacadão, do grupo Carrefour. Qual é a influência da concorrência do Atacadão aqui?
Eu não tenho medo de concorrência. Para você ter uma ideia, eu abri uma loja na Estrada do Coco em frente do Atacadão e vendo mais do que eles. O empresário que quer crescer não pode ter medo de concorrência. Como eu falei antes, é importante ter políticas diferenciadas para a economia regional, tanto para os pequenos quanto para as medias empresas. Mas eu não sou desse tipo de empresário que fica só esperando benefícios do governo. Eu arregaço as mangas e vou para a luta. O sistema é capitalista. O Atacadão quando chega realmente afeta a economia regional. O Atakarejo sofre com o Atacadão porque ele tem 100 lojas no Brasil, tem capital internacional. Eles têm dinheiro barato. Eles podem abrir seis lojas por mês com capital próprio. O Atakarejo demorou quatro anos para abrir uma loja, se capitalizando, esperando um financiamento do Banco do Nordeste. Para abrir uma loja temos muita dificuldade, o pequeno também. Mas o que a gente vai fazer? Ir à luta, se dedicar e cobrar do governo esse tipo de política pública.
E o que o senhor considera das críticas dos atacadistas de que o cash and carry seria uma concorrência desleal?
Falar que o cash and carry vende mais barato, vende. É um modelo que hoje está crescendo. Mas em vez de ficar reclamando, eu abri um. Eu tinha um varejo e migrei para cash and carry. Agora faço as duas coisas.
Quanto vai investir em 2015?
Esse ano já estamos investindo. Em 2013 e 2014, nós investimos R$ 100 milhões. Temos financiamento do Banco do Nordeste e vamos pegar mais financiamentos em 2015 para expansão das novas lojas e reforma das lojas atuais. O Atakarejo está elevando o seu padrão. É uma empresa que está atendendo a 100% da legislação. E para isso é preciso estar sempre reformando as lojas. O cliente está a cada dia mais exigente. E por isso temos que investir muito. Nem só nas novas lojas, também para reformar as lojas já existentes.
Os atacadistas reclamam muito da concorrência do cash and carry, principalmente dos grupos internacionais, como o Atacadão, do grupo Carrefour. Qual é a influência da concorrência do Atacadão aqui?
Eu não tenho medo de concorrência. Para você ter uma ideia, eu abri uma loja na Estrada do Coco em frente do Atacadão e vendo mais do que eles. O empresário que quer crescer não pode ter medo de concorrência. Como eu falei antes, é importante ter políticas diferenciadas para a economia regional, tanto para os pequenos quanto para as medias empresas. Mas eu não sou desse tipo de empresário que fica só esperando benefícios do governo. Eu arregaço as mangas e vou para a luta. O sistema é capitalista. O Atacadão quando chega realmente afeta a economia regional. O Atakarejo sofre com o Atacadão porque ele tem 100 lojas no Brasil, tem capital internacional. Eles têm dinheiro barato. Eles podem abrir seis lojas por mês com capital próprio. O Atakarejo demorou quatro anos para abrir uma loja, se capitalizando, esperando um financiamento do Banco do Nordeste. Para abrir uma loja temos muita dificuldade, o pequeno também. Mas o que a gente vai fazer? Ir à luta, se dedicar e cobrar do governo esse tipo de política pública.
E o que o senhor considera das críticas dos atacadistas de que o cash and carry seria uma concorrência desleal?
Falar que o cash and carry vende mais barato, vende. É um modelo que hoje está crescendo. Mas em vez de ficar reclamando, eu abri um. Eu tinha um varejo e migrei para cash and carry. Agora faço as duas coisas.
Fonte : http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1640908-de-ambulante-a-bilionario-premium