As manchetes bombásticas a respeito do Dallagnol não param de surgir. Também pudera. O procurador Powerpoint cavou até o Pré-sal em alto mar para tentar conseguir uma única prova contra o Lula e não conseguiu.
O abismo que ele próprio escavou começa a se fechar. Não existe tempo hábil para tapar tantos buracos. Começa a faltar ar no subsolo da vergonha.
É inadmissível o que este sujeito fez no intuito de destruir a família Lula da Silva. O crime da vez: operou a Receita Federal para obter dados sigilosos sem autorização prévia da Justiça. O Intercept Brasil revelou que a Lava Jato espionava a Dona Marisa, a sua nora Letícia e até antigos donos do sítio e o caseiro, Elcio Pereira Vieira, apelidado de Maradona. Mesmos os justiceiros do Velho Oeste americano quando imprimiram as suas caçadas tinham algum resquício ético. Já Dallagnol, não.
Quantos fatos precisam vir à tona para que os verdadeiros representantes da lei no Brasil saiam da letargia e tomem as providências que a sociedade brasileira e o mundo exigem?
Teremos que nos conformar com a tese de que no Brasil a justiça é seletiva?
Se a Lava Jato fosse uma obra de ficção teria que ser encerrada. Não existe roteirista que pudesse argumentar e criar uma sequência lógica, onde Dallagnol e Sérgio Moro não estivessem atrás das grades e Lula já estivesse em liberdade.
No Brasil, as tragédias se repetem como tragédia e a impunidade dos que golpeiam o país é um ciclo destrutivo, isto impossibilita regenerar a Democracia.
Precisamos dar um ponto final nestas páginas dramáticas da nossa História. O POVO BRASILEIRO EXIGE JUSTIÇA!
#LulaLivre
Josias Gomes – Deputado Federal (licenciado) do PT/Bahia e atualmente titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Se concorda, compartilhe!