Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira pela Folha de São Paulo constitui uma péssima notícia para o prefeito da capital paulista, João Doria. Não só por sua rejeição ter disparado e sua popularidade caído, nos últimos quatro meses, mas porque ele empreendeu uma ação publicitária drástica com vistas a aumentar essa popularidade e diminuir a rejeição.
Em 13 de fevereiro deste ano, após completar seu primeiro mês à frente da Prefeitura de São Paulo, Doria tinha seu governo aprovado por 44% dos moradores da capital paulista ante 13% de reprovação. Os demais o consideraram regular (33%) ou não opinaram (10%).
Na nova pesquisa Datafolha, a aprovação a Doria caiu para 41% e a desaprovação subiu a 22%, apesar do grande golpe publicitário aplicado na Cracolândia, que, apesar de ter agradado a população radicalizada da capital paulista, foi internacionalmente condenada, inclusive pela Organização das Nações Unidas.
O festejado médico oncologista Drauzio Varella, por exemplo, declarou: “Estou vendo ações atabalhoadas. O que aconteceu ali na Cracolândia foram medidas que pareciam não obedecer a nenhum planejamento detalhado, sem organização necessária, feita às pressas”.
Já o Ministério Público de São Paulo Ministério Público afirmou que Doria quis uma “caçada humana” na Cracolândia e obteve liminar na Justiça impedndo interdição e demolição de imóveis de forma compulsória em São Paulo e internação forçada de adictos.
Até a imprensa simpatizante do PSDB criticou. A Folha de São Paulo questionou o prefeito por dizer que havia resolvido a questão da Cracolândia apesar de o problema continuar lá.
O resultado disso começa a se refletir nas ruas. Em evento recente no centro da cidade que governa, Doria e o governador Geraldo Alckmin foram expulsos do local sob vaias e gritos de “fascistas” e “golpistas”.
Também o Conselho Federal de Psicologia – em tese, a maior autoridade para julgar as ações do poder público na Cracolândia – classificou como “barbárie” e “atrocidade” a ação da prefeitura de João Doria na questão do crack.
Como se não bastasse, nem o setor do próprio governo Doria apoio sua ação irresponsável e criminosa claramente voltada para tentar aumentar a própria popularidade. A secretária de Direitos Humanos de Doria se demitiu após o que chamou de “ação desastrosa” na Cracolândia.
Patrícia Bezerra entregou o cargo após permitir que Secretaria fosse ocupada por manifestantes contrários à ação policial na região
O desastre da ação de Doria na Cracolândia foi tão grande que ganhou o mundo. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) criticaram, em comunicado divulgado dia 26 de maio, o uso excessivo da força policial na remoção de usuários de drogas na cracolândia, em São Paulo
Mas mesmo que ninguém criticasse, os fatos tratariam de mostrar a burrada cometida pelo prefeito, que está lhe valendo esse enorme aumento de rejeição.
Dobrou o número de viciados de drogas na praça Princesa Isabel, no centro da capital paulista, segundo balanço da Guarda Civil Metropolitana. O número de viciados no local passou de 300 para 600 após a operação que Doria afirmou que teria “resolvido” o problema.
Doria aferrou-se à questão ideológica para manter apoio dos fascistas de classe média que não estão nem aí para a cidade, preocupados que vivem apenas em impedir justiça social na cidade e no país. E esse grupo ainda influência os menos atentos. Porém, é questão de tempo para a maioria passar a rejeitar o prefeito.
Não existe área em que Doria não esteja piorando as coisas. Com suas medidas irresponsáveis, fez disparar o número de acidentes com vítimas em São Paulo, após aumentar o limite de velocidade. Com o tempo, muitos de seus apoiadores tornar-se-ão vítimas dessa política nefasta e engrossarão o coro contra o prefeito fascista.
Educação, saúde, habitação, enfim, em todas as áreas a cidade de São Paulo está piorando. Ano que vem, a esta hora, a rejeição de Doria provavelmente terá ultrapassado a sua aprovação. Ele já deu mostras de que continuará tentando enganar os paulistanos com ações espetaculosas. Vai descobrir que não é o único “esperto” do mundo.
Em 13 de fevereiro deste ano, após completar seu primeiro mês à frente da Prefeitura de São Paulo, Doria tinha seu governo aprovado por 44% dos moradores da capital paulista ante 13% de reprovação. Os demais o consideraram regular (33%) ou não opinaram (10%).
Na nova pesquisa Datafolha, a aprovação a Doria caiu para 41% e a desaprovação subiu a 22%, apesar do grande golpe publicitário aplicado na Cracolândia, que, apesar de ter agradado a população radicalizada da capital paulista, foi internacionalmente condenada, inclusive pela Organização das Nações Unidas.
O festejado médico oncologista Drauzio Varella, por exemplo, declarou: “Estou vendo ações atabalhoadas. O que aconteceu ali na Cracolândia foram medidas que pareciam não obedecer a nenhum planejamento detalhado, sem organização necessária, feita às pressas”.
Já o Ministério Público de São Paulo Ministério Público afirmou que Doria quis uma “caçada humana” na Cracolândia e obteve liminar na Justiça impedndo interdição e demolição de imóveis de forma compulsória em São Paulo e internação forçada de adictos.
Até a imprensa simpatizante do PSDB criticou. A Folha de São Paulo questionou o prefeito por dizer que havia resolvido a questão da Cracolândia apesar de o problema continuar lá.
O resultado disso começa a se refletir nas ruas. Em evento recente no centro da cidade que governa, Doria e o governador Geraldo Alckmin foram expulsos do local sob vaias e gritos de “fascistas” e “golpistas”.
Também o Conselho Federal de Psicologia – em tese, a maior autoridade para julgar as ações do poder público na Cracolândia – classificou como “barbárie” e “atrocidade” a ação da prefeitura de João Doria na questão do crack.
Como se não bastasse, nem o setor do próprio governo Doria apoio sua ação irresponsável e criminosa claramente voltada para tentar aumentar a própria popularidade. A secretária de Direitos Humanos de Doria se demitiu após o que chamou de “ação desastrosa” na Cracolândia.
Patrícia Bezerra entregou o cargo após permitir que Secretaria fosse ocupada por manifestantes contrários à ação policial na região
O desastre da ação de Doria na Cracolândia foi tão grande que ganhou o mundo. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) criticaram, em comunicado divulgado dia 26 de maio, o uso excessivo da força policial na remoção de usuários de drogas na cracolândia, em São Paulo
Mas mesmo que ninguém criticasse, os fatos tratariam de mostrar a burrada cometida pelo prefeito, que está lhe valendo esse enorme aumento de rejeição.
Dobrou o número de viciados de drogas na praça Princesa Isabel, no centro da capital paulista, segundo balanço da Guarda Civil Metropolitana. O número de viciados no local passou de 300 para 600 após a operação que Doria afirmou que teria “resolvido” o problema.
Doria aferrou-se à questão ideológica para manter apoio dos fascistas de classe média que não estão nem aí para a cidade, preocupados que vivem apenas em impedir justiça social na cidade e no país. E esse grupo ainda influência os menos atentos. Porém, é questão de tempo para a maioria passar a rejeitar o prefeito.
Não existe área em que Doria não esteja piorando as coisas. Com suas medidas irresponsáveis, fez disparar o número de acidentes com vítimas em São Paulo, após aumentar o limite de velocidade. Com o tempo, muitos de seus apoiadores tornar-se-ão vítimas dessa política nefasta e engrossarão o coro contra o prefeito fascista.
Educação, saúde, habitação, enfim, em todas as áreas a cidade de São Paulo está piorando. Ano que vem, a esta hora, a rejeição de Doria provavelmente terá ultrapassado a sua aprovação. Ele já deu mostras de que continuará tentando enganar os paulistanos com ações espetaculosas. Vai descobrir que não é o único “esperto” do mundo.